O agronegócio de São Paulo teve superávit de US$ 20,65 bilhões neste ano, 6,9% superior ao de 2022.
Os resultados são do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo de SP. Eles são referentes ao período de janeiro a novembro, e mostram que o setor teve aumento de 5,3% nas exportações, alcançando US$ 25,30 bilhões.
As exportações do agronegócio atingiram 39,4% de representatividade do total geral do Estado, enquanto a participação das importações chegaram 7%, no valor US$ 4,65 bilhões, representando uma queda de 1,1%.
Agronegócio de São Paulo ultrapassa os recordes do ano passado
“Estes números demonstram que o agro paulista está no caminho certo”, disse o secretário de Estado de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai. “Tenho certeza que vamos ultrapassar o saldo final de 2022 e bater todos os recordes. O agro é um setor que cresce a cada ano e tem uma representatividade enorme dentro do Estado de São Paulo.”
Neste ano, o agronegócio paulista ultrapassou os recordes de exportações e de saldo do ano passado, nos valores US$ 25,98 bilhões e US$ 20,89 bilhões, respectivamente.
Os cinco principais grupos de produtos nas exportações foram: complexo sucroalcooleiro (US$ 9,33 bilhões, com representação de 87,7% do açúcar e o álcool etílico – etanol com 12,3%); complexo da soja (US$ 3,47 bilhões, tendo a soja em grão 83,0%); carnes (US$ 2,83 bilhões, em que a carne bovina respondeu por 82,2%), produtos florestais (US$ 2,45 bilhões, com participações de 50,6% de celulose e 41,3% de papel) e o grupo de sucos (US$ 1,96 bilhão).
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Já os principais produtos importados foram: papel (US$ 368,86 milhões), seguido de salmões (US$ 348,61 milhões) e trigo (US$ 285,87 milhões). Os dez principais produtos representam 43,1% (US$ 2,01 bilhões) do total importado (US$ 4,65 bilhões).
A participação do agronegócio de São Paulo na balança comercial brasileira (todos os setores da economia) apresentou estabilidade nas exportações e nas importações no acumulado do período, com valores de 20,7% nas exportações e de 30,0% de representatividade para as importações.