O vigor do agronegócio brasileiro gera frutos no Nordeste. A região registrou recorde de faturamento com as exportações do setor no acumulado em maio. Na soma dos cinco primeiros meses do ano, o montante se aproximou de U$ 5 bilhões.
Bahia, Maranhão e Piauí lideram os embarques na região. Juntos, os envios dos três Estados somaram quase US$ 4 bilhões. Os baianos ficaram na primeira posição, com pouco mais de US$ 2 bilhões. No segundo lugar, os maranhenses (acima de US$ 1 bilhão). Os piauienses, que ficaram na terceira posição, faturaram praticamente US$ 500 milhões.
O agronegócio do Nordeste teve o complexo da soja como carro-chefe das exportações, de acordo com os dados do Ministério da Agricultura. A receita com as vendas do grão bem como os subprodutos dessa cultura a outros países renderam mais de US$ 2 bilhões para a região. Além disso, também se destacaram US$ 710 milhões com produtos florestais (como celulose, madeira, papel e borracha), US$ 375 milhões fibras têxteis (algodão, lã e seda, entre outros) e cerca de US$ 315 bilhões do complexo sucroalcooleiro.
Ao todo, a pasta monitora as exportações de 25 grandes cadeias do agronegócio. Simultaneamente, elas enviaram quase 8 milhões de toneladas de produtos da região para o mercado externo.
Tenho o orgulho de ter participado do desenvolvimento do Oeste baiano.
Em 1989, na condição de executivo e acionista, fomos pioneiros na implantação da primeira unidade fabril processadora de Soja do Nordeste. Hoje a região de Cerrado é uma realidade, gerando riqueza imensurável para a região.