Atualmente, o Brasil é o principal produtor mundial de algodão em áreas secas (não irrigadas, que contam apenas com a água da chuva) e está entre os cinco maiores exportadores e consumidores do produto. Na safra 2020/2021, foi plantado 1,3 mil hectares e, entre agosto de 2020 e julho de 2021 — ano comercial de venda do algodão —, o Brasil exportou 2,4 milhões de toneladas de pluma — como é chamado o algodão comprado em farmácias e utilizado na fabricação de roupas. O número é 23% maior que o registrado na temporada anterior e marca um novo recorde. Conforme o mais recente relatório da Companhia Nacional de Abastecimento, as perspectivas para a próxima safra (2021/2022) são positivas.
Entre janeiro e julho deste ano, o algodão gerou US$ 1,9 milhão e representou 1,2% das exportações totais. Considerando todos os produtos exportados, ficou em 15º lugar — e sobe para a 8ª posição entre as exportações agropecuárias.
Segue a lista completa:
1- soja (18%);
2- minério de ferro (16%);
3- óleos brutos de petróleo ou minerais (10%);
4- açúcares (3,1%);
5- farelo de soja (2,9%);
6- carne bovina (2,7%);
7- óleos combustíveis de petróleo (2,5%);
8- café (1,9%);
9- demais produtos industriais (2,4%);
10- carne de aves (2,4%);
11- celulose (2,3%)
12- produtos semi-acabados (2,1%)
13- ouro (1,9%)
14- ferro (1,6%)
15- algodão (1,2%)
No primeiro capítulo da série A Voz do Agro, Oeste publicou o perfil de Júlio Cézar Busato, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que reúne dez associações estaduais e representa 90% da produção brasileira. Segundo o Censo Agropecuário de 2017, existem hoje mais de 3.200 unidades produtoras de algodão no país. Clique aqui para ler a reportagem completa.