Brasil e Quênia entraram em acordo de exportação, para mercado queniano, do arroz brasileiro para consumo, conforme informou o Ministério da Agricultura e Pecuária.
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A certificação fitossanitária (combate de praga e aumento da produtividade) foi encaminhada, em 30 de novembro, ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) pelo Serviço de Inspeção Sanitária Vegetal do Quênia (Kephis).
Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI/Mapa), as exportações brasileiras de arroz e suas variedades alcançaram US$ 657 milhões em 2022.
Isso equivale a 2% do comércio mundial do produto. O maior produtor de arroz no Brasil é o Estado do Rio Grande do Sul. Os principais mercados importadores do produto brasileiro são México, Senegal, Venezuela, Costa Rica e Gâmbia.
O Quênia importou, em 2022, US$ 290 milhões em arroz. A expectativa é que a abertura do mercado queniano para o arroz brasileiro resulte em aumento de US$ 2,15 milhões nas exportações brasileiras, considerando o potencial econômico do Quênia.
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No ano passado, o comércio mundial de arroz movimentou US$ 31,2 bilhões. O Brasil é um dos dez principais exportadores do produto.
Posição do Brasil consolidada
A abertura de mais um mercado consolida a posição brasileira nesse setor, que é privilegiada em termos de sustentabilidade e produtividade. Também contribui para garantir a segurança alimentar e nutricional.
Esta foi a 72ª abertura de mercado agrícola para o Brasil em 2023. A abertura tem sido resultado das ações de prospecção de mercado e do esforço conjunto entre o Mapa e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), segundo o afirmou o próprio Mapa.
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O Quênia, em 2018, era o terceiro maior produtor do mundo de chá e o sétimo maior produtor do mundo de abacate. Também exporta produtos como tabaco, castanha-de-caju, abacaxi e café.
Na área de produção mineral, é o terceiro maior produtor de carbonato de sódio. O turismo, no entanto, continua sendo a maior fonte de receitas do país, responsável por 60% do Produto Interno Bruto (PIB).