Por volta de 10% da produção global de commodities agroalimentares tem origem no Brasil — considerando as calorias dos alimentos. Trata-se da disponibilidade de itens como soja, milho, carne e açúcar, entre outros.
Os números fazem parte de um levantamento do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). A pesquisa se baseia em dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O Brasil no mercado global de alimentos
De acordo com Insper, a participação colocou o Brasil na quarta posição entre os produtores de alimentos no planeta. A terceira posição é da Índia, logo atrás de Estados Unidos (na segunda colocação) e China — líder desse ranking.
Quando o assunto é a exportação desses produtos, a listagem muda. Os brasileiros entram na terceira posição — e abastecem 8,5% do mercado internacional. A agropecuária nacional, nesse caso, fica atrás apenas de EUA e União Europeia.
Contudo, os números mostram que chineses, norte-americanos e europeus também são os três maiores importadores de alimento, respectivamente. E o Brasil tem papel estratégico para o fornecimento a esses três destinos.
Conforme mostra a pesquisa, a agropecuária brasileira é a principal exportadora de alimentos para China e União Europeia. No caso das compras norte-americanas, o agro do Brasil ocupa a quarta posição.
Segundo o levantamento do Insper, o agronegócio brasileiro faturou quase US$ 160 bilhões com exportações. O grande impulso veio do complexo da soja, responsável por 38% de toda essa receita.
Parece que o “duende megalomaníaco” irá expulso dessa para uma pior, sem antes ter criado a AgroBrás.