Campeão no mercado de exportações de carne de frango, o agronegócio brasileiro também fornece genética para a criação dessas mesmas aves em outros países. Antes mesmo de terminar o ano, o setor atingiu o maior faturamento de sua história.
De janeiro a outubro de 2023, as exportações de genética de frangos — ovos e filhotes recém-nascidos dessas aves — renderam US$ 200 milhões ao Brasil. A cifra supera em 12% a receita acumulada em todo o ano de 2022 — recorde até então.
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Considerando os dez primeiros meses do ano, a receita saiu de US$ 140 milhões para US$ 200 milhões — crescendo, assim, 45%.
O impulso para o novo recorde veio com o aumento da quantidade de ovos embarcados. Além disso, houve uma modesta valorização desses produtos.
Considerando o peso dos ovos embarcados de janeiro a outubro, a quantidade quase dobrou de um ano para o outro. Foram 20,7 milhões, em 2023, contra 11,5 milhões em 2022. Com o extra no volume a cifra arrecadada passou de US$ 59 milhões para US$ 106 milhões.
Também houve o aumento do faturamento e da quantidade transportada com os filhotes. Porrém, os números mostram uma expansão menor para esse segmento.
Nesse caso, o volume embarcado aumentou 5% e a receita cresceu 16%. Assim, foram 879 mil toneladas que renderam US$ 93 milhões.
Destinos das exportações de genética de aves do Brasil
De acordo com os dados do governo federal, por volta de 70 destinos internacionais — entre nações independentes e territórios autônomos — receberam as exportações de genética de aves do Brasil. Eles estão espalhados por todos continentes habitados pelo homem.
No topo da lista, figura o México que importou somente ovos: US$ 61 milhões. Para as compras dos filhotes, por sua vez, o destaque ficou com a Argentina. Os hermanos investiram cerca de 16 milhões em aves brasileiras recém-nascidas da espécie.