Além de muitos alimentos, roupas e matérias-primas, o agronegócio brasileiro também fornece produtos com tecnologia ao mercado externo. Um dos exemplos é o ramo de exportações de genética de aves, que rendeu US$ 130 milhões ao país, no primeiro semestre de 2023. A cifra é um recorde para o setor.
As exportações desse tipo de genética consiste nas vendas de ovos e filhotes de aves recém-nascidas para o mercado externo. A receita dos primeiros seis meses de 2023 é quase o dobro do faturamento no mesmo período em 2022, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal ABPA.
“A forte elevação é uma prova da confiança dos importadores na qualidade e na biosseguridade na avicultura do Brasil”, afirma Ricardo Santin, presidente da ABPA.
Além disso, o Brasil é o maior exportador de carnes de frango do mundo. Esse status é outro comprovante do reconhecimento da qualidade do produto nacional no mercado global.
Destinos das exportações de genética de aves
Entre janeiro e junho, cerca de 60 destinos receberam os ovos e os filhotes de aves brasileiros, entre países e territórios autônomos, conforme os registros do governo federal. Essa lista envolve os cinco continentes habitados pelo homem.
No topo da listagem, aparece o México, com importações que somaram US$ 47 milhões. A segunda colocação é do Peru, US$ 17 milhões. Paraguai, Argentina e Colômbia também fazem parte do top cinco e estão praticamente empatados com cerca de US$ 10 milhões cada. E último país é a Tailândia (US$ 702).
Estados exportadores
Entre os Estados, São Paulo liderou as vendas de genética de aves ao exterior no primeiro trimestre. A receita paulista fechou em praticamente US$ 90 milhões. Ou seja: os paulistas responderam por quase 70% do faturamento no período.
A segunda posição é do Paraná (US$ 20 milhões). Na sequência, estão Santa Catarina (US$ 15 milhões) e Mato Grosso do Sul (US$ 5 milhões). Assim, esses quatro Estados ficaram com 99% de todo o faturamento com as exportações de genética de aves do Brasil no primeiro semestre de 2023.