A capital federal vai ser palco para evento contra invasões de terras e o “Abril Vermelho” propagado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Programada para 24 de abril, a reunião organizada pelo Movimento Invasão Zero trabalha com a possibilidade de discutir ações em favor do agronegócio brasileiro diante da presença de lideranças políticas.
Ao lado dos produtores rurais e coordenadores nacionais do Movimento Invasão Zero, Dida Souza e Luiz Uaquim, o deputado federal Tenente-Coronel Zucco (PL-RS) afirmou que o encontro deverá contar com as participações de colegas dele na Câmara, senadores, deputados estaduais e governadores. O congressista é o presidente da Frente Parlamentar Invasão Zero.
Em vídeo divulgado no perfil do Instagram do Movimento Invasão Zero, Zucco avisou que um dos objetivos do encontro é traçar ações para combater invasões de terras pelo país. De acordo com ele, é necessário que autoridades trabalhem em conjunto em favor dos produtores rurais.
+ Leia mais notícias do Agronegócio em Oeste
“A narrativa do ‘Abril Vermelho’, do MST, está trazendo muitos problemas para o agro brasileiro”, disse Zucco. “Precisamos operacionalizar ações junto de governos dos Estados, polícias militares e Ministérios Públicos para que esse movimento criminoso não cometa mais as atrocidades no campo brasileiro.”
Conforme Zucco, as ações do Movimento Invasão Zero contra as invasões de terras promovidas pelo MST irão além do encontro programado para 24 de abril — que contará com sessão solene no Congresso Nacional. A ideia é realizar um seminário para tratar do assunto.
“Precisamos deixar bem claro que é o homem e a mulher do campo que colocam comida na mesa”, diz Zucco.
Segundo Uaquim, o evento em Brasília também servirá de ponto de partida para, por exemplo:
- discutir projetos de lei contra invasões de terras; e
- realizar fóruns sobre a importância da produção rural.
Um movimento contra invasões de terras
O Movimento Invasão Zero, que como o nome diz atua para impedir invasões de terras, surgiu na Bahia, em meados de 2023. No decorrer dos últimos meses, o grupo age para nacionalizar suas ações no combate ao MST e militantes similares. Em novembro do ano passado, por exemplo, um evento marcou o início das atividades em Goiás.
Leia também: “A volta do terror no campo”, reportagem publicada na Edição 197 da Revista Oeste