A Câmara de Comércio Brasil-Canadá está ampliando a possibilidade de comercialização de produtos brasileiros, especialmente frutas. E não é necessário que o produtor seja de grande porte para realizar as exportações.
“O importador canadense vai querer ter uma fonte de suprimento segura. Ele não vai querer só uma operação. Não interessa porque é muito trabalho fazer toda essa importação para uma operação só. Se o produtor tiver qualidade e o preço que a gente quer, a ideia é seguir com ele por um longo tempo. Então se abre uma janela, para o exportador brasileiro, interessante”, afirma o consultor comercial Marcelo Correa.
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O Canadá ocupa o 12º lugar no ranking dos maiores importadores do mundo. O Brasil é seu 16º maior parceiro comercial. Embora haja concorrência dos Estados Unidos e do México, que possuem acordos de livre-comércio com o Canadá e estão próximos geograficamente, as frutas brasileiras ocupam um espaço importante para o consumidor canadense, reportou o Canal Rural. Melão, figo, caqui, atemoia e limão são algumas das frutas exportadas.
“A gente tem uma safra que se diferencia em algum momento da safra mexicana, que é um concorrente nosso, e a gente tem a safra nos Estados Unidos que se diferencia da nossa. Então, tem vários produtos, mesmo aqueles que não são tipicamente brasileiros, que não são frutas tropicais, que a gente tem condição de vender para o Canadá em alguma parte do ano”, afirma o desenvolvedor de negócios da Câmara Brasil-Canadá, Armínio Calonga Jr.
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