Uma das promessas de Lula em campanha era a volta do “churrasquinho” com picanha e cerveja ao cotidiano do brasileiro. O político fez a promessa depois do aumento dos preços da carne durante a pandemia. Contudo, no segundo ano do governo do petista, até mesmo o carvão ficou mais caro.
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Um levantamento realizado por Oeste, com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que comer aquela picanha ficou ainda mais caro, especialmente se for na brasa. O valor do carvão usado na churrasqueira subiu 6,7% em 2024, em comparação ao ano anterior — e esse foi apenas um dos itens que encareceu.
Preço do churrasco no governo Lula
A cerveja, que já havia aumentando no ano anterior, subiu 4,5%, e o das carnes teve uma alta média de 20%. O preço da picanha, ponto alto da promessa, subiu quase 9%. O contra-filé ficou 20% mais caro. Os valores da costela e da alcatra — outras estrelas nos churrascos — também não ficaram de fora, com aumentos de cerca de 21%. E não adiantou apelar para cortes menos nobres. O acém, por exemplo, encareceu 25%.
Fugir para a carne de frango também não foi uma solução, uma vez que o preço do produto em pedaços subiu 10%. Até a linguiça não escapou, registrando uma alta de quase 2%.
Segundo os dados do IBGE, nem mesmo as crianças tiveram trégua no governo Lula. O refrigerante, por exemplo, ficou quase 7% mais caro ao longo de 2024, mesmo depois do preço já ter subido no primeiro ano da volta do petista a Brasília.