Sinônimo de glamour e abundância, o vinho espumante é um dos símbolos do Réveillon. Nas mesas brasileiras, ele quase sempre é chamado de champagne — porém, muitas vezes, esse não é o nome certo da bebida.
Champagne é uma palavra que identifica duas coisas: uma região na França e um dos tipos de vinho produzido nesse mesmo lugar. Sua localização é a noroeste do território do país.
Assim, no mundo das bebidas, a palavra é uma denominação de origem controlada do espumante produzido somente naquela região francesa. E isso ocorre justamente para haver a diferenciação do restante dos espumantes que existem no mundo.
Nem mesmo outras regiões francesas podem usar esse nome em suas bebidas, de acordo com a Associação Brasileira de Enologia. Nessa parte do país, existe o clima frio e o solo com as características adequadas para o cultivo das uvas corretas (chardonnay, pinot noir e pinot meunier).
Origem do champagne
O surgimento da bebida está mais para descobrimento do que para criação. Ela remonta ao século 17, quando o monge católico Dom Pérignon (1638-1715) ficou curioso com os relatos de produtores locais sobre garrafas de certos tipos de vinho estourando sozinhas.
Isso ocorria porque eles fermentavam novamente depois de engarrafados. Coube ao religioso arranjar a solução para o problema, adotando a rolha de cortiça presa com arames, dando os primeiros passos para o surgimento do champagne.
Caro Artur Piva, boa noite!!
No Brasil, agora terra de excelentes espumantes competindo forte com o mercado internacional, existe um espumante que leva o nome original da região de Champagne, na França: a vinícola Peterlongo, fundada por Emanuel Peterlongo e que produz excelentes espumantes.
Abs