O desempenho positivo do agronegócio no primeiro trimestre foi o responsável pela alta do Produto Interno Bruto (PIB) no período, que cresceu 1,9%, acima das projeções de analistas de mercado, que rondavam 1,2%. O sucesso do agro foi destaque de editorial da edição desta sexta-feira, 2, da Folha de S.Paulo.
“Favorecida pelo clima e pelo contínuo avanço tecnológico, que impulsiona a produção sem aumento concomitante da área plantada, a safra crescerá cerca de 15% neste ano, segundo estimativas mais recentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)”, afirma o texto.
O restante da economia, no entanto, cresceu pouco ou tende à desaceleração. O consumo subiu apenas 0,2%, e o investimento teve queda de 3,4%, a segunda consecutiva. “Com o aperto monetário dos últimos meses, o agravamento da escassez de crédito e menor expansão da renda das famílias, não será surpresa uma piora adiante”, avalia o jornal.
Entre os pontos positivos, além do agro, os destaques são para os programas assistenciais, a queda do desemprego e o “legado positivo de reformas aprovadas nos últimos anos, como a trabalhista” e o Marco Regulatório do Saneamento, que são “objeto de contestação por forças retrógradas do governo Lula”.
A Folha conclui que, no geral, o país começou 2023 em situação razoável, mas o governo precisa manter o que já foi feito. “Reverter reformas importantes, recuar no ajuste dos bancos públicos e empresas estatais e afugentar investimentos com ameaças de descontrole orçamentário seriam ações contraproducentes”.
Leia também: Agronegócio, a locomotiva do Brasil, artigo de J. R. Guzzo.
Eu acho que Oeste deveria parar de citar a Folha. Ali só tem jornalistas esquerdistas e safados, com o perdão da redundância, gente da pior qualidade.