Uma questão da segunda fase do vestibular 2025 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), realizado no último domingo, 1º, polemizou ao relacionar o agronegócio ao trabalho análogo à escravidão.
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A questão 2 da prova pede ao aluno para identificar o mecanismo linguístico que se repete em cada cena de uma charge.
Questão da prova de vestibular da Unicamp
No primeiro quadro, há uma imagem de um trabalhador que colhe tomates cuja descrição diz: “Jeremias trabalha em regime análogo à escravidão na colheita de tomate”. A ilustração também mostra o que seria o patrão de Jeremias ao chamá-lo de “cambada” e dizer-lhe para trabalhar “sem moleza”.
Além de relacionar o agro ao trabalho escravo, a tira também desmerece outras profissões. A imagem ao lado mostra Javier, um boliviano que trabalha em uma lanchonete no centro de São Paulo. Ele, por sua vez, está cortando tomate e tem um patrão que o pressiona para terminar o serviço: “E aí, Bolívia, é para hoje essa porr*”.
A terceira imagem da tira é de um motoboy, que seria o entregador da comida feita pelo boliviano, cujo produto veio da colheita de Jeremias. A entrega será feita para o colaborador João Vitor, que trabalha em uma startup. Este último, segundo a charge, desfruta do trabalho dos três primeiros.
Em nota a Oeste, a Unicamp negou que tenha relacionado o agronegócio com o trabalho escravo. “A questão cobra interpretação de texto, sem qualquer inferência direta ou manifestação de concordância ou não com a charge”, afirmou a instituição. “Os candidatos tinham que articular recursos linguísticos.”
Universidades sempre são Comunistas. Não precisa explicar, né ?
Cometeram um crime e nãAqui nao vai acontecer nada com a reitoria? Aqui na região as indústrias estão sentindo falta de mão de obra que conseguiam no interior com jovens. Agora, estes mesmos jovens não querem mais sair do campo, pois conseguem salários bem superiores aos pagos na cidade. Além disto, já trabalham com equipamentos sofiscicados desde tratores e colheitadeiras, drones e campos de pesquisa. Até mesmo o nível escolar desses jovens tem melhorado. O ódio contra o agronegócio gera uma cegueira injusta para quem trabalha no campo, pois pequenos produtores se encaixam no Agro quando exportam seus produtos em parceria com outros ou cooperativas fundadas há pouco temp. Os professores da USB não dabem diferenciar uma manga de um pepino.
De onde vem o que se pode esperar?
Deixem de dar consultorias para professores de universidades que não respeitam os produtores rurais brasileiros.