A Embrapa lançou nesta quarta-feira, 2, o Monitora Oeste, plataforma digital para o controle de pragas nas plantações de algodão e soja na Bahia.
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O sistema foi desenvolvido em parceria com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). Por meio do dispositivo, os agricultores receberão dados sobre o monitoramento climático e de pragas, como a ferrugem asiática e a mancha de ramulária, que atacam lavouras de algodão e soja no oeste do Estado. De acordo com a Embrapa, essas doenças provocam perdas “estimadas em 30%, na cotonicultura e de até 80% na sojicultura”.
“A mancha de ramulária e a ferrugem da soja são potencialmente devastadoras, quando fora de controle, e de rápida disseminação”, disse o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi. “Ter a informação precisa e atualizada permite traçar estratégias mais eficazes de controle, com sustentabilidade. Isso traz maior rentabilidade e se alinha à nossa busca diária por sustentabilidade econômica, ambiental e social.”
A coleta para o controle de pragas
O Monitora Oeste envia informações sobre as condições climáticas favoráveis para a proliferação das doenças e para a dispersão dos esporos. Os usuários têm acesso aos dados por meio de apps para Android e iOS, além da plataforma web.
São três níveis de alertas: ocorrências de doenças, condições climáticas favoráveis para as ocorrências e condições climáticas favoráveis para a dispersão de esporos no ar. A plataforma digital para o controle de pragas conta com mapas e gráficos que podem ser filtrados por doenças, municípios, regiões e safra.
Semanalmente, núcleos em 16 regiões fazem a coleta de lâminas em armadilhas espalhadas nas lavouras, bem como registram informações sobre as condições das plantas. Os grupos são formados por técnicos da Abapa, da Embrapa e de parceiros como Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Fundação Bahia e Associação de Agricultores Irrigantes da Bahia.
A maior praga na Bahia é o PT. Ponto.
A maior praga da Bahia é o petismo.