Em seu mais recente relatório, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) aumentou a estimativa para as exportações de milho em julho para 4 milhões de toneladas. Anteriormente, o órgão previa o embarque de 3,4 milhões toneladas do grão no mesmo mês.
Com a nova projeção, a estimativa para as exportações de milho ao longo dos primeiros sete meses do ano subiu para 10 milhões de toneladas. Até então, as previsões para os embarques nesse período estavam em 9,3 milhões de toneladas.
Ainda assim, as vendas para o mercado externo nesse intervalo devem ser 34% menores que em 2023, de acordo com os registros da Anec.
Esse produto é um dos carros-chefes do agronegócio brasileiro. No país, sua safra é inferior apenas à de soja — o grão mais produzido no Brasil.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que o agronegócio brasileiro produzirá 115 milhões de toneladas de milho em 2024. Esse número equivale a cerca de 40% da quantidade prevista para a safra de grãos do país. A Região Centro-Oeste é o grande produtora. Ela responde por quase 60% da colheita nacional.
Exportações de milho do Brasil no mundo
O Brasil responde por cerca de um quarto das exportações de milho do planeta. Atualmente, o país é o segundo maior fornecedor de milho no mercado internacional, perdendo apenas para os Estados Unidos. Em 2024, as lavouras brasileiras devem exportar 49 milhões de toneladas desse grão.