As exportações de carne de porco do Brasil cresceram 11,7% em janeiro deste ano, totalizando 99,6 mil toneladas.
O cálculo foi feito em comparação ao mesmo período do ano passado — quando as exportações atingiram 89,2 mil toneladas — e inclui todos os produtos, tanto in natura como os processados. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), e foram divulgados na última quinta-feira, 8.
Em receita, as exportações de carne suína chegaram a US$ 199 milhões, um saldo 6,3% menor que o total registrado em janeiro do ano passado, quando as vendas internacionais chegaram a US$ 212,4 milhões.
Santa Catarina é o maior exportador de carne de porco do Brasil
As compras de carne suína do Brasil pelas Filipinas cresceram 241,3%, num total de 12,3 mil toneladas. O Chile comprou 10,8 mil toneladas (+65,7%). Hong Kong importou 9,5 mil toneladas (+34%) de carne suína do Brasil, e Singapura, 5,1 mil toneladas (+10%).
A China é a maior importadora de carne suína do Brasil, e comprou 23,1 mil toneladas em janeiro, mas o montante é 44,6% menor que em relação ao ano passado.
Santa Catarina é o Estado que mais exporta carne de porco: o setor catarinense vendeu 55,5 mil toneladas em janeiro, 11% a mais que no mesmo período de 2023.
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O segundo colocado no ranking dos maiores exportadores do acumulado mensal é o Rio Grande do Sul, que vendeu 21,2 mil toneladas para o exterior, 3,44% a mais que no ano passado.
Em seguida vem os Estados do Paraná, com 10,9 mil toneladas (+4,9%), Mato Grosso, com 2,6 mil toneladas (+25,8%) e Mato Grosso do Sul, com 2,5 mil toneladas (+23,8%).
“Há uma diversificação nos destinos de exportações de carne suína, com o estabelecimento de maior demanda em determinadas nações da Ásia”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin. “Neste mês, também vimos países das Américas, como Chile e Estados Unidos, reforçarem suas compras.”