O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) pretende estabelecer um volume máximo para a pesca da lagosta no país. A ideia do governo é definir a cota até o final deste ano.
Essa definição fará parte das reuniões para criar um plano de gestão para a pesca marinha. Os encontros começam neste mês.
Setor está em alerta
Os pescadores estão em alerta devido à redução dos estoques da lagosta na costa brasileira. Isso tem ocorrido desde 1980.
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Segundo os pescadores, o custo operacional maior deixou de ser rentável para as grandes embarcações industriais e ficaram regulamentados na atividade apenas os pescadores artesanais.
Definições para pesca de lagosta
Em abril deste ano, o MPA e o Ministério do Meio Ambiente estabeleceram o período da safra e do defeso — temporada em que é proibida a pesca para proteção do crustáceo em seu período reprodutivo. A portaria sinalizou a elaboração do Plano de Gestão da Lagosta.
Entidades do setor pressionam para que o governo imponha um limite de captura de lagostas para permitir a reposição dos estoques.
As lagostas que são mais abundantes e têm sua pesca controlada na costa brasileira são a vermelha.
“O que vamos fazer é revisar esse plano e adotar um limite de captura anual. Um painel de especialistas vai se reunir para avaliar o Estado dos estoques”, informou o MPA.
Exportações
O governo não tem estatísticas oficiais sobre o estoque ou a pesca da lagosta. O único número real do setor é o volume de exportações.
Mais de 90% da produção estimada entre 5 mil a 6 mil toneladas anuais vai para o mercado externo, principalmente para Estados Unidos e China.
No ano passado, as exportações de lagosta congelada e não congelada somaram US$ 83 milhões (aproximadamente R$ 400 milhões), segundo as estatísticas de comércio exterior do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
O Ceará lidera o ranking de produção e exportação, com mais de 50% do volume total, seguido pelo Rio Grande do Norte (15%). Paraíba, Pernambuco e Bahia também têm pesca da lagosta.
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Lindo definirem na caneta, mais uma cota. Agora virá a Cota da Lagosta. No entanto, não se dispõe de uma cota (recursos) para vigilância marítima da costa brasileira. Enquanto o pescado de lagosta é restringido em seu trabalho via cota a China e diversos outros países fazem a festa de pescaria em nossas águas territoriais. Noutro giro, Portugal pleiteia ampliar sua área territorial marítima em busca de seus interesses econômicos o Brasil, abandona ao léu seus recursos naturais para enriquecimento alheio. E veja que esse abandono não é só na costa marítima, em nome do pseudo efeito climático abrem-se as portas de tudo: costa marítima, Amazônia, invadem-se terras públicas e privadas, libera-se criminosos comprovados enfim… é um liberou geral em todos os sentidos e com a força do amor. Salve-se quem puder!
Gostei das duas fotos:
Aprimeira, com a pesca de Lobster nos EUA e a segunda, as jangadas do Ceará onde se pescam as lagostas.
Nos EUA, as fazendas de Lobsters pululam no Maine. Já aqui no Brasil nunca ouvi falar de uma fazenda de lagostas.
Será que ninguém se interessa nesta criação?
Ela é possível ?
Vai afetar o menu do STF.