A guerra contra os terroristas do Hamas está afastando trabalhadores de áreas dedicadas à agricultura em Israel. Em 11 de novembro, o governo do país deu início a uma campanha para ajudar os fazendeiros a encontrarem mão de obra para as lavouras israelenses.
Oren Lavi, diretor geral do Ministério da Agricultura, citou o recrutamento de estrangeiros e o incentivo à mão de obra local. Ele também deixou claro que a medida é uma questão de segurança alimentar.
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“Além de recrutar trabalhadores estrangeiros, o Ministério da Agricultura considera muito importante encorajar os trabalhadores israelitas a envolverem-se na agricultura e ajudar a manter a continuidade funcional e a segurança alimentar do Estado de Israel através do trabalho israelense”, disse. “Continuaremos a trabalhar para alcançar este importante objetivo.”
A medida envolve incentivos financeiros — um extra para ser pago além do salário integral. São quase US$ 1,6 mil de incremento por dois meses de trabalho. E, no terceiro mês, o pagamento a mais é de US$ 1 mil.
Esforço conjunto
O programa conta com a parceria do Serviço de Emprego israelita. Romi Garor, diretor do órgão, classificou a medida como parte do esforço nacional para trazer os empregados israelenses de volta para a economia.
“A cooperação com o Ministério da Agricultura faz parte de um esforço global com uma série de ministérios para suprir a escassez criada devido à guerra’, afirmou Garor. “Continuaremos a trabalhar dia e noite para colocar a economia de volta nos trilhos e reforçar o mercado de trabalho em Israel.”
Agricultura e o inverno em Israel
Em um comunicado publicado em 14 de setembro, o governo israelense relatou que a falta de mão de obra causada pela guerra há dificuldades no processamento e na preparação de novos campos para o inverno. Por esse motivo, o Ministério da Agricultura prevê “uma diminuição na produção local”.