As granjas do Brasil nunca produziram tantos ovos de galinha quanto em 2024. Ao menos é o que mostra o histórico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o órgão, foram 4,7 bilhões de dúzias — e uma parte considerável não vai direto para a mesa.
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A produção brasileira de ovos se divide em dois tipos: para consumo e para incubação. O primeiro é o produto sem fecundação, com clara transparente e gema amarela. Ele representa 82% do total e sua aplicação ocorre principalmente na indústria de alimentos, tanto na venda in natura quanto como insumo ou matéria-prima para a fabricação de itens como molhos, massas e doces.
O segundo tipo serve para a renovação do rebanho. São deles que surgem os filhotes dos frangos (fonte de carne) e das galinhas, as fêmeas que botam os ovos — e haja animais para produzir tanto.
Quantas galinhas põem ovos no Brasil?
O IBGE estima que existam 206 milhões de galinhas poedeiras no Brasil — esse é o nome dado às fêmeas destinadas a essa produção. De cada cinco delas, uma é dedicada à reprodução — todo o restante fornece os ovos do tipo que estão, por exemplo, nas gôndolas dos supermercados.
Com o recorde de produção, o preço cobrado por dúzia diminuiu ao longo de 2024. Pelas estimativas do instituto, a queda média foi de 4,5%. Contudo, toda redução do passado já se perdeu nos primeiros dois meses de 2025. Em dois meses, o valor já subiu mais de 16%.