O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou o aumento do volume de abates de bovinos no segundo trimestre de 2023. De acordo com os dados preliminares, a quantidade extra levou ao crescimento de 9,5% da produção desse tipo de proteína, em comparação a igual intervalo no ano anterior.
A instituição divulgou os números preliminares nesta quinta-feira 10. Pelas previsões do IBGE, os abates bovinos chegaram a 8,6 milhões de cabeças. A marca representa um aumento de 11%, em comparação a igual período em 2022. E a quantidade de proteína bovina produzida fechou em cerca de 2 milhões de toneladas.
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Em 2023, a produção nacional de carne bovina deve ficar em 8,7 milhões de toneladas, conforme os dados da Companhia Nacional de Abastecimento. Cerca de 65% se destinam ao consumo no mercado interno. Por volta de 3 milhões de toneladas devem ser exportadas.
Além disso, na esteira dos resultados, também cresceu a quantidade de couro disponível. Os curtumes registraram a produção de 8,3 milhões de peças inteiras. O número corresponde a um acréscimo de 8,6%, em comparação ao segundo trimestre de 2022.
Proteína bovina do Brasil no mundo
O rebanho nacional perde apenas para o indiano, onde o animal é considerado sagrado por grande parte da população. A pecuária brasileira mantém 240 milhões de cabeças de gado, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA.
Atualmente, o país é um dos maiores produtores desse tipo de proteína no mundo. Apenas os Estados Unidos geram um volume maior.
Os frigoríficos nacionais ficam na primeira posição entre no mercado global de exportação. O Brasil abastece 17% de todo o comércio de proteína bovina no mercado internacional.
E aí, como fica a famigerada picanha?