Índia proíbe exportação de trigo para conter inflação

A medida pode elevar os preços globais e atingir consumidores na Ásia e na África

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A proibição das exportações elevará os preços globais do trigo
A proibição das exportações elevará os preços globais do trigo | Foto: Jair Ferreira Belafacce/Shutterstock

A Índia proibiu as exportações de trigo com efeito imediato, informou o governo em uma notificação na sexta-feira 13. Os embarques do alimento só serão permitidos para cartas de crédito que já foram emitidas, complementou a administração do país.

A Índia é o segundo maior produtor de trigo do mundo, e tenta diminuir preços locais do produto. A proibição pode elevar os preços globais para novos picos e atingir consumidores na Ásia e na África.

Os compradores globais estavam apostando na Índia para o fornecimento de trigo depois que as exportações da região do Mar Negro caíram desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, no final de fevereiro.

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O aumento dos preços de alimentos e energia empurrou a inflação anual no varejo da Índia para a maior alta de oito anos em abril, fortalecendo a visão dos economistas de que o Banco Central teria que aumentar as taxas de juros de forma mais agressiva para conter os preços.

Em abril, a Índia exportou um recorde de 1,4 milhão de toneladas de trigo e já foram assinados acordos para exportar cerca de 1,5 milhão de toneladas em maio.

Os preços do trigo na Índia subiram para um recorde, em alguns mercados à vista, chegando a 25.000 rúpias (R$ 1,6 mil) por tonelada, contra o preço mínimo de suporte fixo do governo de 20.150 rúpias (R$ 1,3 mil).

Leia também: “O Brasil não precisa importar trigo”, texto de Evaristo de Miranda publicado na edição 107 da Revista Oeste

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