As invasões de terras promovidas nos últimos dias pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), com destaque para ações na Bahia e no Espírito Santo, estarão na pauta desta terça-feira, 18, na reunião da diretoria da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA).
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De acordo com o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados e também coordenador de direito de propriedade da FPA, deputado federal Evair Vieira de Melo (Progressistas-ES), os proprietários rurais do extremo-sul da Bahia estão vivendo uma situação de horror, com a ação de criminosos que estão invadindo propriedades privadas.
“Os falsos índios invasores de terras estão usando de violência física e depredando o patrimônio dos trabalhadores do campo”, disse o parlamentar. “Essas invasões arbitrárias são um verdadeiro atraso à agricultura baiana. E no Espírito Santo a situação não foi diferente. Vamos analisar com urgência a melhor forma de atuar nesses casos.”
Também está prevista uma reunião do deputado com parlamentares da bancada da Bahia, no período da tarde, para discutir o caso.
“Não comemos eucalipto”, diz o MST após invadir fazendas da Suzano em que 7 mil pessoas trabalham e com impacto na renda de outras 40 mil
— Luan Sperandio (@LuanSperandio) March 4, 2023
Invasões na Bahia e Espírito Santo foram feitas por militantes mulheres
Uma das principais invasões aconteceu em Aracruz (ES). Cerca de mil mulheres do movimento nos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais ocuparam uma área da empresa de celulose Suzano.
Já na Bahia, cerca de 600 mulheres concentraram as ações em um trecho da BR-101, próximo à cidade de Gontijo, no sentido de Itamaraju, no extremo-sul do Estado.
Final do ano de 2024 estava viajando para a Bahia e meu carro foi atacado por uma multidão de homens com facões e porretes e « índios » com arco e flecha. Estava no carro meu marido, eu e três cachorros. Ele passou o bloqueio de troncos na estrada pois viu que estavam ameaçando o carro que estava do outro lado da pista. Quando passamos pelo bloqueio eles atiraram uma pedra no vidro do lado do passageiro e só não atingiu minha cabeça pois estava com um travesseiro encostado na janela. O vidro quebrou e os estilhaços vieram em cima mim. Conseguimos sair da situação mas andamos por kilometros e nenhum carro de polícia apareceu para conter a situação. O sul da Bahia está perdido na mão de criminosos.
Final do ano de 2024 estava viajando para a Bahia e meu carro foi atacado por uma multidão de homens com facões e porretes e « índios » com arco e flecha. Estava no carro meu marido, eu e três cachorros. Ele passou o bloqueio de troncos na estrada pois viu que estavam ameaçando o carro que estava do outro lado da pista. Quando passamos pelo bloqueio eles atiraram uma pedra no vidro do lado do passageiro e só não atingiu minha cabeça pois estava com um travesseiro encostado na janela. O vidro quebrou e os estilhaços vieram em cima mim. Conseguimos sair da situação mas andamos por kilometros e nenhum carro de polícia apareceu para conter a situação. O sul da Bahia está perdido na mão de criminosos.