O mercado consumidor de Israel é um dos principais destinos do agronegócio brasileiro no Oriente Médio. Entre janeiro e agosto de 2023, por exemplo, o país comprou US$ 337 milhões em mercadorias do setor.
A cifra coloca Israel como o sexto maior comprador do agronegócio brasileiro no Oriente Médio. De acordo com os dados do governo federal, o Brasil mantém relações comerciais com 15 nações da região. A lista oficial inclui a Palestina — que aparece na 13ª posição, com R$ 20 milhões.
Fundado e governado por judeus, a nação de Israel é o único país sob uma democracia na região. O restante das nações locais tem governos de maioria muçulmana.
Saiba mais
No último sábado, 7, o grupo terrorista palestino Hamas atacou Israel e sequestrou e matou cidadãos civis israelenses. A lista de vítimas inclui homens, mulheres, idosos e crianças.
Israel e o agronegócio brasileiro
O complexo da soja lidera os embarques para Israel realizados pelo agronegócio brasileiro. Foram US$ 134 milhões nos primeiros nove meses do ano, sendo US$ 90 milhões com o grão in natura.
As carnes bovinas estão na terceira posição com US$ 103 milhões em faturamento. O top 3 também é formado pelo segmento de cereais, farinhas e preparações (quase US$ 40 milhões).
Exportações do agro israelense
Israel também envia produtos do agronegócio ao mercado brasileiro. Contudo, o faturamento com as vendas é 40 vezes menor que o gasto com as compras, conforme mostram os registros da balança comercial do setor entre os dois países.
De janeiro a setembro de 2023, as exportações do agro de Israel para o Brasil renderam US$ 8,3 milhões. As frutas lideraram as vendas, com destaque para conservas e preparações e o segmento de nozes e castanhas.
São Paulo respondeu por quase US$ 5 milhões. Ou seja: por volta de 60% do faturamento israelense.