De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a China não será o principal destino para as exportações agrícolas dos Estados Unidos em 2024. Publicadas na segunda-feira 27, as estimativas da pasta mostram que o gigante que o faturamento das vendas do agro norte-americano para o gigante asiático deve US$ 6 bilhões encolher no ano fiscal de 2024.
De acordo com o USDA, a China vai comprar US$ 27,7 bilhões em produtos do agro dos EUA em 2024, ficando assim na terceira posição do ranking de clientes internacionais dos agricultores norte-americanos. À frente, devem ficar (Canadá US$ 28,4 bilhões) e México (28,7 bilhões). O motivo para a derrocada é o comércio chinês de soja e milho com o Brasil.
Soja, China e Brasil
Atualmente, o agronegócio brasileiro responde por uma das maiores safras de milho do planeta e é o maior produtor e exportador de soja do mundo.
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Por volta de 40% de toda a soja produzida pela humanidade é colhida nas lavouras brasileiras, de acordo com o governo norte-americano. Em 2024, o país deve produzir em torno de 150 milhões de toneladas desse grão.
A maior parte, cerca de 100 milhões de toneladas, terá como destino o mercado externo — e a China é o principal cliente. O mercado chinês depende da soja brasileira, entre outras coisas, para abastecer seu rebanho de suínos — principal fonte de proteína animal para sua população.