De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a oferta de etanol da safra em curso será de 34 bilhões de litros. O número corresponde ao crescimento de 10% sobre o ciclo anterior.
A expansão da oferta é impulsionada principalmente pelo avanço da produção de etanol de milho, que deve atingir 6,1 bilhões de litros na safra em curso. Trata-se de um acréscimo de 1,7 bilhão de litros, o que corresponde a 56% do volume extra. Os outros 28 bilhões de litros são gerados com a cana-de-açúcar.
Oferta de etanol por origem
O mercado do combustível que tem origem nos milharais brasileiros cresce anualmente. Em 2019, a disponibilidade fechou em pouco menos de 800 milhões de litros. Ou seja: oito vezes menor, em comparação a atual.
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A produção ocorre em cinco Estados, de acordo com a Conab. Na safra em curso, a maior parte virá de Mato Grosso, responsável por cerca de 72% do total. Na segunda posição desse ranking, aparece Mato Grosso do Sul (16%), seguido de Goiás (12%), Paraná (0,5%) e Alagoas (com menos de 0,1%).
Já a produção a partir da cana-de-açúcar ocorre é espalhada por 21 Estados e contempla todas as regiões do Brasil. O centro-sul do país, área formada por Centro-Oeste, Sudeste e Sul, é responsável 93% da produção atual.
O destaque fica para São Paulo, que responde por 35% da oferta brasileira. Assim, o fornecimento paulista vai bater 12 bilhões de litros. Na sequência aparecem Mato Grosso e Goiás empatados. Nesse caso, serão 5,5 bilhões de litros por Estado.
Proálcool
No Brasil, o mercado de etanol começou a ganhar fôlego a partir do Proálcool. Criado pelo governo Geisel, o programa veio como uma resposta do agronegócio brasileiro à redução da oferta de gasolina na crise do petróleo da década de 1970. Além disso, a oferta de etanol garante uma solução para se obter energia limpa e renovável.
