A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é um molas propulsoras que levaram o Brasil a ser um dos pilares da segurança alimentar da humanidade. Na quarta-feira, 28, o Senado aprovou uma homenagem póstuma a um dos fundadores dessa instituição.
Trata-se de Alysson Paolinelli, professor de agronomia e ministro da Agricultura, entre 1974 e 1979. Nascido em Bambuí, no interior de Minas Gerais, ele morreu no fim de junho de 2023. A homenagem será por seus 50 anos de serviço público, mas a data ainda não foi agendada.
Como ministro, o professor criou um programa de bolsas para brasileiros estudarem nas melhores faculdades do mundo e retornarem com os conhecimentos mais avançados sobre agricultura — o que garantiu a formação dos primeiros pesquisadores da Embrapa.
A ação foi fundamental para que a empresa fosse capaz de adaptar as técnicas mais avançadas da época às realidades dos biomas do país. Como resultado, a instituição tornou o Brasil a grande referência em agricultura tropical. Suas realizações, porém, vão além.
Reconhecimento mundial
A extensa ficha rendeu-lhe três indicações seguidas ao Nobel da Paz. Todas feitas pela Universidade de São Paulo, a primeira ocorreu em 2021.
No mesmo ano, o professor fundou o Instituto Fórum do Futuro — em que esteve à frente do Projeto Biomas Tropicais, que visava ao emprego da ciência para definir limites do uso sustentável dos recursos de cada bioma.
Além disso, o ex-ministro ganhou o World Food Prize em 2006.Considerado equivalente a o “Nobel da Alimentação”, é uma premiação anual para o reconhecimento de personalidades que ajudaram consideravelmente a população a melhorar a qualidade e a disponibilidade de alimentos no mundo.
Além da Embrapa
Antes de chegar ao Ministério da Agricultura, Paolinelli já havia feito história com os cafeicultores de Minas Gerais, conforme lembra o senador senador Izalci Lucas (PSDB-DF). O parlamentar é o autor do pedido para a homenagem.
“Em 1971, ele assumiu a Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, no governo Rondon Pacheco, onde criou incentivos e inovações tecnológicas que colaboraram para que o estado se tornasse o maior produtor de café do Brasil”, escreveu o parlamentar na justificativa para a homenagem. “Durante sua administração no plano federal, promoveu a ocupação econômica da região do Cerrado — que iniciou como secretário em Minas —, expandindo as regiões produtoras do Centro-Oeste brasileiro, implantando a Embrapa Cerrados. Foi ainda presidente do Banco do Estado de Minas Gerais e presidente da Confederação Nacional da Agricultura. Elegeu-se deputado federal por Minas Gerais nas eleições de 1986, fazendo parte da Assembleia Nacional Constituinte de 1987-1988.”
Sou engenheiro agrônomo e tive o prazer e orgulho de haver trabalhado e auxiliado esse grande brasileiro ! A visão dele do futuro transformou o Brasil de um país importador de alimentos na segunda potência alimentar do mundo !
Todos, inclusive os que acham que o leite e outros produtos vêm do supermercado, devemos muito a esse homem.
Mesmo não faturando o Nobel da Paz, o Professor Alysson Paolinelli deixou um legado grandioso de realizações em prol do seu país.
Gostando e incentivando do jeito que gosta e incentiva o Agro brasileiro, imagino como deve estar “contente” nosso presidente. A se julgar pelas barbaridades que te dito mundo afora é bem capaz de acusar o homenageado de fascista
Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Uma das inúmeras grandezas e nobrezas do Brasil advinda do governo de Direita.
Direita.
Direita, que promove e fomenta o liberalismo e este, gera riquezas, empregos, tributos, etc e assim o bem estar social. Com bem estar social tem se efetivo e verdadeiro Estado Democrático de Direito.
Um gigante!