Na pecuária brasileira, há a máxima de que do boi se aproveita até o berro — em razão de o som se fazer presente em canções da música sertaneja. Em artigo publicado na Edição 227 da Revista Oeste, Evaristo de Miranda mostra que isso ocorre na prática. Afinal, os produtores rurais do Brasil conseguem exportar de vísceras de animais até o vergalho (nome mais técnico para o pênis bovino).
O Chile é o destino de vísceras comestíveis e farinhas de vísceras, de acordo com Miranda. Além disso, o colunista informa que o país sul-americano também compra do Brasil ao menos outros cinco produtos agropecuários:
- maquinarias de papel;
- celulose;
- ovos de galinha;
- limão-taiti; e
- erva-mate.
O vergalho, por sua vez, tem espaço no mercado de outro país da América do Sul. De acordo com o articulista de Oeste, a Argentina compra o pênis bovino do Brasil. Situação que não é anormal, ressalta o colunista.
A utilidade do pênis bovino
“Por ser macio e resistente, o vergalho desidratado torna-se um mordedor mastigável para cães e gatos”, explica Miranda, que é pesquisador aposentado da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. “Com baixo teor de colesterol, auxilia na limpeza dos dentes e gengivas dos pets.”
Fora vergalho e vísceras, Evaristo de Miranda apresenta outras curiosidades que demonstram, a saber, a força do agronegócio brasileiro no exterior. O artigo está disponível aqui.
Revista Oeste
A Edição 227 da Revista Oeste vai além do texto de Evaristo de Miranda sobre a comercialização de vísceras comestíveis e pênis bovino. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Silvio Navarro, J.R. Guzzo, Alexandre Garcia, Edilson Salgueiro, Ana Paula Henkel, Eugenio Goussinsky, Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza, Branca Nunes, Frank Furedi, Adalberto Piotto, Carlo Cauti, Flávio Gordon, Dagomir Marquezi e Daniela Giorno.
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