Cultivar a terra e manejar animais para abastecer a humanidade com comida e matérias-primas e insumos para a indústria é um grande negócio. Representando essa essa missão, o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária do Brasil bateu recorde de crescimento em 2023.
De acordo com os cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para o PIB do país, a agropecuária cresceu 15% em 2023. É o melhor resultado entre todos os setores da economia.
Desse modo, o agro fechou o ano jogando as contas públicas para cima. O setor brasileiro é um dos pilares para a segurança alimentar da humanidade e uma das principais molas propulsoras de riqueza no país — e registrou vários recordes em 2023.
Entre eles, o das safras de milho e de soja — os carros-chefes do agronegócio brasileiro.
A colheita fechou por volta de 285 milhões de toneladas — somando os dois grãos. Foram 155 milhões de toneladas de soja e cerca de 130 milhões de toneladas de milho.
Os dois grãos impulsionam importantes setores da economia. A contribuição vai da engorda de grande parte dos animais que viram cortes de carnes nos frigoríficos, passando pela produção de outros alimentos, como doces, farinhas, biocombustíveis e energia, até o fornecimento de itens para a fabricação produtos das indústrias de automóveis, limpeza, cosméticas e higiene pessoal.
Impacto do PIB da agropecuária
Na esteira de bons resultados, o agronegócio responde por cerca de 25% da PIB do país — somando a agropecuária e os produtos transformados pela indústria. Além disso, o setor bateu recorde de faturamento com o mercado externo — trazendo US$ 166 bilhões. A cifra, que também é um recorde, representa praticamente metade de tudo o que o Brasil faturou com exportações em 2023.
Em 2024, porém, as previsões de quebra na produção de soja e milho podem trazer resultados menores para o PIB da agropecuária. Elas podem cair 13,8% e 3,4% — respectivamente.
Parece que há um erro, o faturamento do setor foi de U$ 166 BIlhões e não MIlhões. Se o PIB “oficial” do IBGE (dá para acreditar?) foi 2,9%, o Agro contribuiu somente com 0,75%? Difícil acreditar.