A expansão do plantio da soja está diminuindo. O crescimento da área ocupada para a safra de 2024 é o menor dos últimos cinco anos, marcando o início do governo Lula. O grão é o carro-chefe do agronegócio brasileiro.
De acordo com o levantamento mais recente da Companhia Nacional de Abastecimentos (Conab), a área ocupada pelo plantio da soja para a safra de 2024 vai crescer 2,7%. O número corresponde a menos da metade da expansão registrada no ciclo anterior: 6,2%.
Além disso, os dados mostram que um crescimento menor foi registrado pela última vez na colheita de 2019, quando a área semeada aumentou apenas 2%.
Chuvas, invasões e falta de lucro
Segundo a Conab, a falta de regularidade das chuvas estão entre os fatores determinantes. Contudo, a apresentação do Balanço da Safra de 2023 realizado pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) na última quarta-feira, 6, revela que outros problemas estão na mesma.
“Um resumo da produção agropecuária de 2023 é a velha máxima: ‘Safra cheia e bolso vazio’”, disse Bruno Lucchi, diretor técnico da CNA, ao apresentar o balanço. As projeções do órgão mostram que as margens de lucro bruto da soja caíram quase 70%. O especialista também chamou a atenção para outra grande preocupação dos agricultores: o aumento das invasões de terra.
“É um problema que estava amenizado e voltou com muito mais força”, disse Lucchi. “Isso tirou o sossego de muitos produtores que colocaram o pé no freio até mesmo na questão do investimento.
Em 2023, ano que marca a volta de Lula à Presidência da República, o número de invasões é maior que em todo o período do governo anterior. De acordo com os dados da instituição, 62 áreas foram invadidas durante a gestão Bolsonaro contra 71 desde que o petista retornou ao poder.
Atraso do plantio da soja
Em meio às incertezas quanto às chuvas, à lucratividade e à segurança, o plantio da continua atrasado em todas as regiões produtoras do Brasil.
“Em alguns Estados os trabalhos de implantação da cultura ficaram próximos aos da última safra, como Paraná e Mato Grosso.” Os agricultores mato-grossenses e paranaenses são responsáveis por possuírem a primeira e a segunda maiores safras do grão no país.
Em outros centros produtores de importância há até mesmo retração. A citar: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Sul e Tocantins, a área plantio “se encontra bem abaixo do ocorrido na safa” anterior, informa a Conab.
MAs que azarento é este molusco…!
Tudo de bom que acontecia no Brasil, teve que passar pelo desmonte.
Em Jequitinhonha/MG o MST já fez muitas invasões ao longo de décadas. Num dos assentamentos, chamado Franco Duarte, há 15 anos, os posseiros que eram verdadeiros lavradores sonhando com uma terra pra chamar de sua, e não bandidos infiltrados, colocaram os líderes do MST pra correr , literalmente, quando descobriram os desvios das verbas federais que deveriam ser destinadas a implementar o desenvolvimento da área , mas que iam direto para o bolso do líderes do MST q viviam na bonança enquanto os lavradores amargavam a seca. Não sou a favor de invasões, nem do MST, mas conhecer a história de vida de muitos lavradores “de fato” (porque sabe-se q dentre os invasores há gente que nunca manuseou uma enxada) e ver essa decisão de coragem que eles tiveram me fez respeita-los. A história do Assent. Franco Duarte vale uma reportagem!
CONHEÇO SEM TRRRA QUE NAO SABE A DIFERENÇA ENTRE MACHADO E FOICE. MOREI EM ALMENARA POR VOLTA DE 1966. QUANTA POBREZA !!!
Um desgoverno que coloca o mst como prioridade dá nisso.