Lideranças e políticos ligados ao agronegócio irão se reunir em Feira de Santana, na Bahia, no sábado 24. Eles participarão do evento de um ano da União Agro Bahia (Unagro). O encontro incluirá um café da manhã para produtores rurais e palestras sobre temas importantes para o setor.
O evento destacará as conquistas da Unagro no seu primeiro ano, com ênfase no crescimento da união entre os produtores e os líderes históricos do setor no Estado de Bahia.
Além de membros da Unagro, a lista dos convidados que confirmaram presença inclui:
- João Martins da Silva, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);
- Humberto Miranda, presidente da Federação de Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb);
- Ronaldo Caiado, governador de Goiás;
- João Roma, presidente do Partido Liberal (PL) da Bahia e ex-ministro da Cidadania do governo Jair Bolsonaro; e
- Roberta Roma, deputada federal da Bahia pelo PL e integrante da Frente Parlamentar do Agro (FPA).
Outros representantes da Frente Parlamentar do Agro e de entidades da categoria também estarão presentes no evento.
A comemoração do primeiro ano da Unagro será realizada no centro de convenções Cajueiro, em Feira de Santana, das 8h às 12h do próximo sábado. A entrada será um donativo de dois quilos de alimentos não perecíveis, que serão doados pela entidade a instituições de caridade.
Agro é o segmento que mais exporta no Brasil
Ao longo do mês de julho, o Brasil faturou quase US$ 31 bilhões com a venda de produtos a outras nações. Cerca de metade veio com os embarques do agronegócio, mostrando que o setor é o grande impulsionador das exportações do país. Foram US$ 15,4 bilhões somente com esse segmento.
É um valor recorde para o setor no mês. A cifra inclui tanto os produtos in natura, como os grãos de soja, quanto os que dependem de processos industriais, como o açúcar.
As exportações do agronegócio não são somente aquelas de itens enviados da forma que foram colhidos, como as frutas. Existe um complexo industrial que depende do agro para existir. Além do açúcar, esse segmento abrange uma extensa lista de coisas indispensáveis no dia a dia — até mesmo o papel higiênico faz parte dela, algo que depende de plantações de árvores como eucalipto para existir de forma sustentável.
Açúcares e melaços, carnes bovinas resfriadas ou congeladas e a celulose para fabricação de papel. Esses três produtos existem graças às matérias-primas geradas no campo, todos eles são, portanto, parte do agronegócio — a trinca ocupa o top 3 de faturamento das exportações da indústria de transformação do Brasil em julho.
Juntos, eles trouxeram US$ 3,9 bilhões ao país. E nenhum deles — e nem mesmo o conjunto formado por todos eles — é o campeão de receitas do setor no mercado externo.
A grande estrela dos embarques do agronegócio brasileiro — e também de todas as exportações do país — é a soja. A venda do grão in natura gerou o faturamento de praticamente US$ 5 bilhões, de acordo com os dados do governo federal. É mais que a receita obtida com os embarques de petróleo (US$ 3,6 bilhões) — ou qualquer outro item comercializado pelo Brasil no mercado internacional.
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