Pesquisadores da Universidade de São Paulo pretendem editar o DNA da cana-de-açúcar, para aumentar sua produtividade.
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“A cana produz açúcar apenas uma vez ao ano”, disse o biólogo Marcos Buckeridge, coordenador da pesquisa em desenvolvimento na Universidade de São Paulo (USP). “Nossa ideia é fazer com que isso aconteça duas vezes ao ano, a exemplo do que ocorre com o milho, que tem a safra principal e a chamada safrinha.”
Ele destaca que o trabalho não vai “desenvolver uma planta transgênica”, uma vez que não serão inseridos “genes estranhos à cana-de-açúcar”. A técnica utilizada rendeu o prêmio Nobel de Química em 2020 para suas criadoras, a microbiologista francesa Emmanuelle Charpentier e a bioquímica norte-americana Jennifer Doudna.
“No caso, basta editar o DNA, em uma espécie de cut and paste [copia e cola] de genes, para alterar regiões selecionadas do genoma e assim ‘reengenheirar’ o funcionamento da planta”, explicou. “Uma vez editado o DNA, passamos a selecionar os mutantes desejados, que cresçam mais rápido, acumulem mais açúcares e/ou amoleçam as próprias paredes celulares para tornar a produção da segunda geração do bioetanol mais fácil.”
Editar o DNA da cana, além de aumentar a produção de açúcar e o volume de biomassa da cana (bagaço e palha), pode aumentar a fabricação do chamado etanol de segunda geração e de outros itens.
“Esse resíduo pode ser fermentado e aumentar em até 40% a produção de etanol no país”, afirma o pesquisador.” Além disso, é possível aproveitar polímeros presentes nas fibras da cana-de-açúcar, a exemplo do betaglucano, que pode ser utilizado em cosméticos antirrugas, como complemento alimentar e também pela indústria farmacêutica, por ser um potente antidiabético.”
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nobel…nobelll!!
QUANDO VAMOS TER?!?!
Só temos feminazzis, gays, heteros/homopressor burros e idiotizados,
CÉREBROS?!?!
NENHUM!! NEM OS QUE FUGIRAM PARA O EXTERIOR!
Nosso sistema educacional é um MERD@