O Porto de Paranaguá, localizado no litoral do Estado do Paraná, embarcou 146 mil toneladas de soja em 24 horas. A quantidade recorde equivale a 1,7 tonelada do grão por segundo. O trabalho foi realizado entre 20 e 21 de abril.
Antes, o recorde era de 139 mil toneladas nas 24 horas entre 29 e 30 de agosto de 2019. O local é uma das principais rotas para a exportação da soja, que é o carro-chefe do agronegócio brasileiro.
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O Porto de Paranaguá originou-se em um atracadouro no município homônimo, em 1872, sob administração particular. A estrutura foi batizada de Dom Pedro II, em homenagem ao imperador do Brasil e, em 1917, passou a ser administrado pelo governo do Paraná.
O porto é um dos maiores portos exportadores de produtos agrícolas do Brasil, com destaque para a soja em grão e o farelo de soja, e um dos maiores portos graneleiros da América Latina. Além do grão e seus produtos derivados, Paranaguá também é um grande exportador de carnes, açúcar e milho.
Além de produtos da agropecuária, o porto também exporta madeira, papel, produtos químicos, máquinas, sementes, óleos, combustíveis e outras mercadorias.
Paranaguá e a soja no Brasil
Em 2023, o Porto de Paranaguá embarcou 14 bilhões de toneladas de soja. A exportação total do grão do Brasil no mesmo ano foi de 101 toneladas, alcançando um faturamento de US$ 53 bilhões. O principal comprador foi a China, que adquiriu 74 bilhões de toneladas.
De acordo com dados do governo federal, o Porto de Paranaguá foi um dos líderes no transporte de soja no início do ano, movimentando 16% das exportações do primeiro trimestre de 2024. Paranaguá exportou 3 bilhões de toneladas de soja, gerando um faturamento de US$ 1,6 bilhão.
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O porto ficou em segundo lugar, atrás apenas do Porto de Santos, que exportou quase 8 bilhões de toneladas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que, na safra de 2024, serão produzidas 146 milhões de toneladas do grão, representando uma pequena queda de 5,2% em relação à safra anterior.
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