O terminal de triagem do Porto de Paranaguá recebeu 2.456 caminhões com cargas do agronegócio em 24 horas. A marca recorde ocorreu entre 7h da terça-feira 4 e o mesmo horário do dia seguinte.
Somando o grão e o farelo, as cargas de soja representaram 78% das cargas. Os 22% restantes eram de milho. As instalações do Porto de Paranaguá ficam no Paraná, um dos mais importantes Estados para o agronegócio brasileiro. Somando o grão e o farelo, as cargas de soja representaram 78% das cargas. Os 22% restantes eram de milho.
“Esse é o maior número de caminhões já recebido no pátio de triagem em um único dia”, afirma Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná. “A performance dos terminais na recepção e descarga desses caminhões também está muito boa. Neste mês de julho, o tempo médio de permanência dos caminhoneiros no pátio é de seis horas e quarenta e três minutos.”
O Porto de Paranaguá, a soja e o agronegócio
Atualmente, a soja é o principal item na pauta de exportações do setor. E o Paraná ocupa a segunda posição no ranking de Estados produtores desse grão no Brasil.
De acordo com as estimativas do Departamento de Agricultura do Estados Unidos (USDA), os agricultores paranaenses devem responder por cerca de 15% de toda a produção brasileira de soja de 2022. A safra nacional é estimada em 156 milhões de toneladas.
Assim, a colheita do Paraná deve ficar próxima a 25 milhões de toneladas. Desse modo, ela praticamente empata com a safra da Argentina — a terceira maior entre os países produtores, conforme o levantamento do USDA.
Em 2022, a instalação foi responsável pelo embarque de 35 milhões de toneladas de soja in natura e seus subprodutos. Assim, o ela exportou 34% de toda a soja produzida no Brasil no ano passado. Além disso, o Porto de Paranaguá foi responsável pelo embarque de 25% de toda a carga vendida pelo agronegócio no período, de acordo com os números do Ministério da Agricultura.