No primeiro semestre de 2023, o preço da carne bovina do Brasil exportada para a China caiu 24%, em comparação a igual período de 2022. O país é o maior importador da produção local desse alimento, a informação é fruto de um levantamento realizado por Oeste em dados no governo federal.
O preço de cada tonelada de carne bovina enviada do Brasil fechou em US$ 5 mil. Um ano antes, a cifra ficou em US$ 6,7 mil. Ou seja: US$ 1,7 mil dólares a menos por toneladas.
A queda do valor está ligada a um caso de vaca louca descoberto em uma fazenda no interior do Pará, em 23 de fevereiro.
Problema mal resolvido
Um acordo entre os dois países obriga o governo brasileiro a suspender as exportações aos chineses sempre que um caso de mal da vaca louca é encontrado no país. A retomada ocorre apenas depois do aval das autoridades do país asiático.
Por trás da medida, a preocupação com a forma clássica da doença. Ela é transmissível para o rebanho e fatal. Contudo, o animal doente no Pará estava com uma variação atípica da doença, que não é transmissível nem fatal.
Assim, a Organização Mundial da Saúde Animal deu o caso por resolvido em 6 de março. Ou seja: pouco depois da descoberta. Porém, os chineses liberaram a volta dos embarques somente em 23 do mesmo mês. Desse modo, a retomada foi liberada somente durante a primeira visita de Carlos Fávaro, ministro da Agricultura do governo Lula, à China.
Preço menor e menos faturamento com as exportações de carne bovina
Com a redução, as exportações aos chineses geraram menos receita, tanto o volume embarcado quanto a receita. Ao longo do primeiro semestre, o país exportou quase 380 mil toneladas de proteína bovina aos chineses.
Com a queda no preço e na quantidade, a receita dos embarques de carne bovina para a China caiu 34%, fechando em pouco menos de US$ 2 bilhões no primeiro semestre de 2023. Desse modo, a redução foi de US$ 1 bilhão, em comparação aos quase US$ 3 bilhões no mesmo semestre de 2022.
Agora vai ter picanha no prato dos miseráveis. Ou será que nem com o preço desabando o miserável eleitor do Luladrão vai conseguir comer a famosa picanha?
A reportagem não informa sobre o tipo de corte exportado. Existem informações de que houve alteração no padrão. Os cortes melhores (picanha, filet mignon, etc…) tenham ficado no mercado interno e os cortes mais baratos, tenham sido exportados. Isto em função do Dolar mais baixo. O lucro estaria maior no mercado interno.
A China joga sujo, inventam doenças e problemas pra baixar o preço.