Em 2022, o preço médio das carnes caiu pela primeira vez no mês de junho. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a queda foi de 0,7%. O órgão realiza o cálculo com uma cesta de produtos que inclui os cortes de bovinos, suínos e carneiros.
Nem todos os cortes, entretanto, apresentaram preços menores. O valor médio da picanha bovina, por exemplo, segue praticamente estável. Em junho, esse tipo de carne subiu 0,1%.
Mas outros cortes considerados igualmente nobres também tiveram redação. A lista inclui filé-mignon, alcatra, cupim e contrafilé, entre outros.
Ainda assim, o preço médio das carnes segue com alta acumulada de quase 3% no ano. Em comparação com o valor praticado 12 meses atrás, há um aumento quase 4% maior.
Apesar de o agronegócio do país ser um grande fornecedor de proteína animal para a mesa do brasileiro, esse tipo de alimento tem sofrido pressão inflacionária. Em abril de 2021, o preço médio das carnes estava quase 40% mais alto que um ano antes. No mesmo mês em 2020, começaram a ser aplicadas as medidas de restrições em razão da covid-19.
O Brasil tem um dos maiores rebanhos bovinos comerciais do mundo. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos estima que o país vá produzir quase 10 milhões de toneladas de proteína animal bovina em 2022. O consumo interno deve ficar em pouco mais de 7 milhões de toneladas, segundo o órgão.
Não entendi o cálculo de alta acumulada de quase 3% no ano. Eu comprava alcatra por 30 reais e, agora, compro por 40.