Na esteira da pandemia de covid-19, a média mundial de preços dos alimentos disparou. Contudo, um índice elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que o custo para a humanidade comer voltou a cair em 2023..
A média anual do caiu para 122 pontos — 21 pontos menos que o resultado do ano anterior. É a primeira queda desde que a covid-19 surgiu no planeta.
As restrições impostas por muitos governos durante a pandemia de covid-19 desorganizaram a produção e as condições logísticas em todo o mundo. Em meio aos efeitos danosos dessas medidas, houve um boom no custo da comida. Isso elevou fortemente o índice de preços dos alimentos elaborado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês).
‘Explosão’ do índice de preços dos alimentos da ONU
Em 2021, um ano depois da covid-19 se espalhar pelo mundo, a média anual do indicador fechou no maior nível registrado até então: 125 pontos. Além disso, esse resultado não ficava os 100 pontos desde 214, quando houve o registro dos 106 pontos.
No ano de 2022, ocorreu um novo grande impulso com o coronavírus se somando a outro grande problema global: a invasão russa à Ucrânia — um fator que elevou as tensões entre ocidente e oriente. Além disso, esses dois países são importantes produtores de grãos — e os russos estão entre os grandes exportadores de fertilizantes do planeta (um insumo vitais para a agricultura).
Na esteira de problemas causados pelas duas crises (guerra e doença), a média anual do do indicador da FAO fechou em 140 pontos.
Os registros daquele ano mostram que a elevação dos preços dos alimentos ocorreu em todos os nichos analisados pela ONU, que chegaram aos patamares mais altos da história. O pior resultado ficou com óleos comestíveis: 187 pontos — que caiu para 121 pontos, na média anual de 2023.
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