O Índice de Preços de Grãos e Oleoginosos, elaborado pelo Conselho Mundial de Grãos, está abaixo da pontuação de 24 de fevereiro (331 pontos). A data marca o início da invasão russa à Ucrânia. Em meio ao conflito, o indicador atingiu a máxima histórica: 361 pontos, registrados entre 27 e 30 de maio. Na segunda-feira 8, data do número mais recente, o resultado fechou em 307 pontos.
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Com o indicador é realizada a monitoria dos preços dos principais grãos ao redor do globo. Na cesta de produtos que compõem o índice estão trigo, milho, cevada, soja e arroz. Quanto maior a pontuação, mais alto é o custo médio.
Tanto Ucrânia quanto Rússia são grandes fornecedores de grãos para o mercado mundial. Em 2021, por exemplo, os dois países juntos responderam por quase 30% das exportações de trigo e 15% das de milho.
Por seis anos e meio, entre 18 de dezembro de 2012 e 25 de janeiro de 2021, o Índice de Preços de Grãos e Oleoginosos ficou abaixo de 300 pontos. Ou seja: a marca voltou a ser superada um mês antes do início do conflito, quando as tensões já estavam elevadas.
Início do Índice de Preços de Grãos e Oleoginosos
O histórico desse indicador tem início em 3 de janeiro de 2002, com o registro de 97 pontos. Em 14 de fevereiro de 2008, a barreira dos 300 pontos foi atingida pela primeira vez. Esse período foi marcado pela crise financeira global que teve início com a especulação imobiliária nos Estados Unidos.