Sob comando do Partido dos Trabalhadores (PT), a Prefeitura de Juiz de Fora (MG) contratou uma cooperativa vinculada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para o fornecimento de arroz. O acerto retirou dos cofres públicos a quantia de R$ 818.140 — com a unidade do pacote de cinco quilos custando R$ 43,06.
O contrato entre a Prefeitura de Juiz de Fora e a Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região Porto Alegre Ltda. (Cootap) se deu em maio, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Disponível no Portal da Transparência do município, o documento sobre o caso mostra que a Cootap terá de fornecer, por oito meses, o total de 19 mil unidades de arroz longo fino. O Executivo local indica que o alimento será distribuído para creches e escolas da cidade.
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A prefeita Margarida Salomão, que é ex-deputada federal e está filiada ao PT desde 2002, assinou — digitalmente — o contrato com a cooperativa do MST em 18 de maio. No mesmo dia, a titular da Seapa, Fabíola Paulino da Silva, e representantes da Cootap assinaram, também de modo digital, o documento de número 01.2023.095.
Em texto publicado em seu site em abril deste ano, o MST reforça que o arroz da marca Terra Livre é produzido a partir de cooperativas formadas por famílias assentadas do movimento.
Compra de arroz do MST por prefeita do PT vai parar em CPI
Deputado estadual de Minas Gerais de 2015 a 2022, Isauro Calais (PSC) ficou indignado com a compra feita pela Prefeitura de Juiz de Fora. Em vídeo divulgado em seu perfil no Instagram na última quinta-feira, 29, ele demonstrou que a prefeita do PT poderia adquirir — com dinheiro público — arroz com valor unitário bem inferior ao preço praticado pela cooperativa do MST.
De acordo com Calais, seria possível comprar um pacote de arroz de cinco quilos em supermercados da própria cidade com os seguintes preços:
- R$ 18,99 — Mangiare;
- R$ 21,99 — Sepé; e
- R$ 26,98 — Prato Fino.
“Vou ao Ministério Público denunciar esse grande absurdo com o dinheiro público de Juiz de Fora, que está sendo entregue para os companheiros do MST, do PT e da Margarida”, disse Calais. “Isso é crime”, prosseguiu o ex-deputado estadual, que fez um pedido aos vereadores de Juiz de Fora: instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para se investigar possíveis irregularidades nesse tipo de aquisição.
A questão, contudo, não deve ficar restrita ao Legislativo municipal de Juiz de Fora. O relator da CPI do MST instaurada na Câmara dos Deputados, Ricardo Salles (PL-SP), avisou que vai investigar a compra feita pela prefeitura comandada pelo PT.
Apesar da denúncia, a Prefeitura de Juiz de Fora e a prefeita Margarida Salomão ainda não se manifestaram publicamente sobre os valores do contrato firmado junto à cooperativa ligada ao movimento de invasores de terras.
Leia também: “A cesta (nada) básica do MST”, reportagem de Artur Piva publicada na Edição 170 da Revista Oeste
“Há que endurecer, mas sem perder a mamata, jamais”.
Um detalhe interessante: a responsável pela alimentação nas creches de JF foi presa em Brasília 8 de janeiro. Não sei dizer se continua no cargo ou ainda está presa.
Esses comunistas roubam e mentem o tempo todo. É roubalheira geral!
Mas não foi feito licitação????
Onde tem PT tem roubalheira. Está no DNA.
Viva a la mierda, viva….
Muitas vezes legal e injusto. Tribunal das contas sem conta. Recorrencia, conivência, conveniência. Preço de sal salgado pra merenda…
A turma lulodilmoditaduristas defendem a “cumpanheira” prefeita dizendo que o arroz ORGÂNICO É MAIS CARO e que as crianças pobres merecem comer comida de boa qualidade, sem agrotóxicos.
A questão é
POR QUE comprar um arroz MUITO MAIS CARO, quando a maioria das crianças brasileiras (e adultos idem) consomem arroz comum, cultivado com DEFENSIVO agrícola que É MUITO MAIS BARATO???
POR QUE um município de MG comprar tão longe (RGS), com custo no frete, deixando de prestigiar produtores locais e da região de Juiz de Fora???
POR QUE a maioria prefeitos e governadores lulodilmoditaduristas fazem licitação do arroz comum??? Porque a maioria do povo brasileiro consome no dia a dia e estamos todos vivos…e é mais barato, é ter responsabilidade na hora de gastar o dinheiro do povo.
Tudo isso se resume só em uma coisa. É muito simples, se compra nos supermercados ou mesmo em mercados municipais, arroz comum e simplesmente embalam com a embalagem de griffe do MST e o vende pelo dobro do preço para prefeitos companheiros. Quer negócio melhor do que esse? Quem vai provar o contrário ou quem vai provar que é produto legítimo? Essas prefeituras tem condições de fazer alguma análise de laboratório desse produto? Eu duvido. Enfim, o negócio é se associar a esse caras e deixar criar mato nas lavouras, que é melhor.
Seria interessante comprar alguns volumes desse arroz “orgânico” e submeter análises em laboratórios credenciados
O MST de Juiz de Fora entrega em casa os produtos ,:arroz, feijão, hortaliças…tudo fresco e com cara de comprado no comércio. Não há assentamento do MST nas redondezas!