As primeiras sacas de soja da safra 2025 foram colhidas. O trabalho começou pelo Mato Grosso, estado que detém a maior produção do grão no Brasil.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ao menos 0,2% das lavouras mato-grossense já foi colhida, o que corresponde a 0,1% da produção nacional. O órgão monitora os resultados da agricultura em todo o país.
Soja e safra do Brasil
Estima-se que os agricultores brasileiros colham 166 milhões de toneladas de soja na safra de 2025. Cerca de 38% desse total deve ser oriundo das lavouras do Mato Grosso. Caso o número se confirme, será um novo recorde nacional.
O grão é o carro-chefe do agronegócio nacional. Sua importância se dá tanto pelo valor — o maior entre as safras brasileiras — quanto pelo impulso gerado em outras atividades agropecuárias.
O plantio ocorre em alternância com outras culturas, dependendo da região do país. Entre os exemplos mais notórios estão milho, sorgo, algodão e arroz. O grão também é amplamente utilizado na fabricação de ração animal para nutrir diversas criações, como aves, suínos, peixes e bovinos no ciclo de engorda em confinamento.
Além disso, a soja é matéria-prima para diversos ramos industriais, abrangendo desde a produção de alimentos até itens de limpeza e combustíveis para geração de energia, como o biodiesel. Na indústria alimentícia, sua aplicação vai muito além dos óleos comestíveis e molhos, como shoyu e maionese. A fabricação de chocolate, por exemplo, utiliza soja, assim como a produção de itens como detergentes e sabonetes.
Não há dúvidas que o agronegócio é uma potência.
Mas a outra face desses grandes produtores é a grilagem de terras e o imenso potencial de degradação e desmatamento.
Esses produtores deveriam, no mínimo, pagar pelas terras invadidas por eles. Afinal, todo e qualquer brasileiro tem o mesmo direito, e proporcional, das fatias de terras roubadas.
Isso precisa ser solucionado e legalizado, pois roubo é roubo, não importa o destino tomado!