A proposta da Índia por uma aliança para promover biocombustíveis atraiu vários países, incluindo Brasil e Rússia. A possibilidade foi aberta pelo ministro indiano do Petróleo, Hardeep Singh Puri, na segunda-feira 6, de acordo com a agência de notícias Reuters.
O ministro indiano havia anunciado, em outubro passado, que a Índia, terceiro maior consumidor de petróleo do mundo, usaria sua presidência no G20 para tentar estabelecer uma aliança internacional de biocombustíveis.
O foco em biocombustíveis também visa a ajudar a transição da Índia para combustíveis alternativos e reduzir sua conta de importação. O país quer atingir a meta de emissões líquidas zero de carbono até 2070.
Os planos da Índia para estabelecer uma aliança de biocombustíveis espelham a Aliança Solar Internacional lançada por Nova Délhi e Paris em 2015, para trazer energia solar limpa e acessível ao alcance de todos.
A Índia importa 85% de suas necessidades de petróleo bruto, mas está gradualmente construindo capacidade para aumentar sua produção de biocombustíveis. O país planeja construir 12 biorrefinarias, para produzir combustível a partir de itens como restos de colheita, resíduos vegetais e de sólidos urbanos.
Segundo a Reuters, Puri disse que a proposta de aliança de biocombustíveis não se restringe apenas aos produtores e que qualquer país pode aderir. “Pode ser para compartilhar experiências ou qualquer coisa”, disse. “Se sua pergunta é se a aliança está começando bem, minha resposta é excelente.”
Esse país consegue destruir uma história de sucesso como o do etanol. Nem para vender a imagem ao mercado global e incluindo aos nossos compatriotas, de que o nosso carro movido a etanol é o equipamento menos poluente (considerando toda cadeia), temos capacidade.