O rebanho bovino brasileiro atingiu o quarto ano seguido de crescimento em 2022. O número de cabeças chegou a 234 milhões de cabeças. Trata-se de um novo recorde para o setor.
Entre 2018 e 2022, o rebanho bovino brasileiro cresceu por volta 9,6%, conforme as informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com os dados do órgão, 85% da criação se destina à produção de carne. Os resultados foram divulgados na quinta-feira, 23.
Atualmente, o Brasil é o segundo maior produtor de carne bovina no planeta. A primeira posição é dos Estados Unidos.
Distribuição do rebanho brasileiro
Contudo, os frigoríficos brasileiros são os principais exportadores desse alimento no mundo. Em 2022, os frigoríficos do país produziram 10 milhões de toneladas, sendo 30% embarcadas para o mercado externo.
O restante dos animais (15%) é utilizado na produção leiteira, que bateu 34,6 bilhões de litros no ano citado. A maior parte desse volume teve como destino o mercado externo.
O consumo de leite envolve tanto o líquido in natura e os derivados (como manteiga, queijo, cremes e iogurtes), quanto outras aplicações na indústria de alimentos. Entre elas, por exemplo, a fabricação de chocolates, sorvetes e vários complexos nutricionais.
A Região Centro-Oeste concentra o maior rebanho regional dentro de território brasileiro, segundo o IBGE. São 77 milhões de cabeças, das quais pouco menos de 4 milhões se destinam à produção de leite.
No caso dos animais dedicados a abastecer os laticínios, Sul e Sudeste disputam a primeira posição. Ambas as regiões têm cerca de 11,6 milhões de cabeças cada.
Entre os Estados, Minas Gerais desponta na criação de gado leiteiro no Brasil, com 9,4 milhões de animais. Para a carne, o destaque é Mato Grosso: cerca de 34 milhões de cabeças. Ou seja, o Estado concentra cerca de 15% de todo o rebanho bovino brasileiro.
A pesar do que o Desgoverno tem feito pra derrubar o gado leiteiro e seus empreendedores, eles estão conseguindo avançar. PARABÉNS A TODOS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Seria interessante o jornal realizar uma matéria jornalistica a respeito do aspecto comercial da carne bovina e do leite no Brasil. Em função do estágio atual da política brasileira na pecuária. A cadeia produtiva do boi de corte tem suas características regionais e são impactadas por poucas empresas compradoras de boi. A maior é a JBS, que tem concentrado uma política no mercado externo. É, uma cadeia produtiva instável, que depende do mercado externo. Outro ponto dessa cadeia são os sistemas de produção, que cada vez mais exige o boi esteja pronto para o abate o mais rápido possível, e aí entra o sistema integrado de lavoura e confinamento nas propriedades rurais. As condicionantes externas serão daqui para frente determinantes na produção de boi, devido à legislação brasileira que cada vez mais coloca em jogo a eficiência dessa cadeia – a última delas é o marco temporal e a possibilidade de desapropriação de fazendas pelo critério do atendimento social.