Nos seis primeiros meses de 2021, as indústrias processadoras de cacau moeram 110.872 toneladas de amêndoas. Um resultado 10,3% superior quando comparado às 100.509 toneladas de cacau verificadas no mesmo período do ano passado. As informações fazem parte do levantamento do SindiDados e são compiladas pela Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC).
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Somente em junho, a moagem ultrapassou 17 mil toneladas (17.394) e registrou alta de 30,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, que teve resultado de 13.319 toneladas. “O crescimento neste ano tem relação com o avanço da vacinação e a melhoria do cenário econômico em relação ao ano passado. Com a melhora da pandemia, a tendência é que este ano tenhamos números de moagem melhores que 2020”, explica Anna Paula Losi, diretora-executiva da AIPC.
Estados produtores
A Bahia passou a liderar a produção nacional de cacau. No primeiro semestre, o Estado entregou às indústrias associadas à AIPC 59.464 toneladas de amêndoas, uma alta de 49,5% em relação ao mesmo período do ano passado (39.756 toneladas).
Já o Pará, que ocupava a primeira colocação, teve queda de 50,7% nos seis primeiros meses de 2021, registrando 20.409 toneladas, enquanto no ano passado havia produzido 41.426 toneladas no mesmo período.
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