O Ministério da Agricultura (Mapa) confirmou dois novos focos de gripe aviária em São Paulo, na quinta-feira 6. Trata-se de pássaros silvestres, como na maioria dos casos registrados no Brasil. Até o momento, são sete ocorrências de contaminações no Estado.
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Um dos novos focos de gripe aviária ocorreu na cidade de São Paulo, capital. O outro registro recente é de São Sebastião, no litoral paulista. Na costa, também houve a primeira confirmação da doença no Estado. Encontrado em Ubatuba, ele foi confirmado há um mês.
O agronegócio paulista é responsável pela maior produção de ovos do país e está entre os grandes fornecedores nacionais de frango. Contudo, vale destacar que não há registros de transmissão da doença para humanos por meio do consumo de alimentos.
A contaminação dos humanos ocorre pelo contato com secreções e excrementos das aves. Ela é rara, mas é fatal em metade dos casos.
Além disso, existe um potencial alto de contágio entre os pássaros. Por esse motivo, ocorre o extermínio das aves contaminadas, bem como de todas as outras que tiveram contato direto ou indireto com ela.
Focos de gripe aviária no Brasil
Até o momento, o Mapa registrou 61 focos da doença no Brasil. Nenhum deles chegou às granjas comerciais. Do total, 60 ocorreram em aves silvestres. Assim, a indústria de alimentos do país se mantém livre das contaminações.
Atualmente, o país é o maior exportador de carne de frango para o mercado global. O agronegócio local também figura como o segundo maior produtor deste tipo de proteína no planeta.
Ave doméstica contaminada
Porém, uma ave doméstica, criada para subsistência, foi encontrada doente. Trata-se de um ganso no município de Serra, Espírito Santo.
O Estado registrou a primeira contaminação de uma ave no país e tem o maior número de focos de gripe aviária confirmados no Brasil: 29.