A produção brasileira de carne de pato passou de 5 mil toneladas em 2021. Quase 70% desse volume foi exportado, segundo os dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (Abpa).
Sozinha, a Arábia Saudita — maior compradora — consumiu 40% de todos os embarques. Emirados Árabes Unidos aparecem na segunda posição (um terço das exportações), seguido de Qatar (11%) e Kuwait (7%). Ou seja: mais de 90% dos envios de carne de pato do Brasil tiveram como destino países islâmicos do Oriente Médio. A receita com mercado externo ficou próxima a US$ 11 milhões, um aumento de 2% sobre 2020.
De acordo com a Abpa, praticamente 100% de toda a produção que foi enviada para o exterior teve origem em Santa Catarina — apenas 0,25% foi abatido em outras regiões. Desse modo, o Estado colhe a maior parte dos benefícios desse negócio. O Porto de Itajaí, localizado no litoral catarinense, por exemplo, realizou 85% dos embarques.
A exportação de carne de pato do Brasil é dividida em três tipos de produtos. Em peso, a ave inteira representa 96% do total, cortes do animal correspondem a cerca de 3% e os produtos industrializados, menos de 1%.
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