A semeadura do algodão para a safra deste ano no país já está praticamente completa. O Brasil deve responder por pouco mais de 10% da produção mundial da cultura em 2022, conforme as informações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).
De acordo com informações da Agência Safras publicadas pelo Canal Rural, restam apenas os “últimos talhões a serem plantados em Minas Gerais e Goiás”. A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão afirma que o Brasil “tem se mantido entre os maiores produtores mundiais, ao lado de países como China, Índia, EUA e Paquistão”.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que as lavouras de algodão brasileiras produzam quase 3 milhões de toneladas de pluma (utilizada, por exemplo, na produção têxtil) e cerca de 4 milhões de toneladas de caroço, usado para para a produção de ração animal. A semeadura de algodão nacional se estende por 1,5 milhão de hectares.
Pouco mais de 1 milhão desses hectares estão em Mato Grosso, segundo a Conab. O Estado terá as maiores colheitas nacionais de pluma (praticamente 2 milhões de toneladas) e caroço (próxima de 3 milhões de toneladas de algodão). A segunda maior produção fica na Bahia, cerca de 500 mil toneladas de pluma e cerca de 800 mil toneladas de caroço. O plantio baiano se estende por pouco mais de 260 mil hectares.
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