Os transportes agrícolas feitos em ferrovias bateram 25 bilhões de tonelada por quilômetro útil (TKU) em 2022. Há 12 anos, em 2010, a quantidade transportada ficou pouco acima de 11 bilhões de TKU. A medida adotada é uma relação do volume de carga transportado com o trajeto percorrido.
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A contagem é da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF). De acordo com a instituição, houve crescimento de 127% nos transportes agrícolas por ferrovias nos últimos 12 anos.
Em todo o período, o carro-chefe foi a soja. A participação do grão se manteve acima de 50% nos últimos 12 anos, sendo que está superior a 70%, de modo ininterrupto, desde 2017.
Na cadeia de transportes agrícolas por ferrovias também se destacam o farelo de soja, o milho, o açúcar e o trigo. Dados da ANTF mostram que mais da metade das exportações de farelo de soja dependeu do transporte ferroviário em 2022.
“Tradicionalmente, as ferrovias tendem a ser mais competitivas do ponto de vista de custo”, declarou Fernando Paes, diretor–executivo da ANTF. “Quando a gente está falando de transporte de grandes quantidades de carga por distâncias acima de 300 quilômetros, o frete ferroviário vale mais a pena. Então, já existe uma tendência de crescimento. Nos últimos três últimos, especificamente, o modal ferroviário deu um salto.”
Excelente Piva. Falta ao governo Bolsonaro prestar as contas à sociedade, utilizando-se da imprensa velha até, remunerando como deve ser.
De sua parte, certamente não quis evidenciar que a Ferrogrão está parada lá dos lados de Dianantino, sem se preocupar Gilmar Mendes (autêntico brasileiro), por culpa da leniencia(cuidado) de seu comparsa(par), Alexandre de Moraes (autêntico patriota).
Nunca vi linha de trem no velho mundo, na América Capitalista, ou sequer no mundo comunista, trazer problemas ao meio ambiente.
Com esta demora na liberação da obra, já tem muito parente da madame Beatriz da Bahia, comprando terras no traçado!!!
TKU não é ‘por’ km, é ton.km, muito diferente. Mas economistas e jornalistas cometem o erro de mensurar uma produção em “ton ano”, quando o certo é por ano.
O Gráfico contem um erro na “curva alisada”, que representa o crescimento total, seja: 70,1% e NÃO 7,1%… Todavia, a matéria é excelente !…
Desculpe pelo meu erro na leitura do Gráfico, que está correto, quando se trata do crescimento anual médio…
Parabéns pelo reconhecimento do engano.