O Valor Bruto da Produção (VBP) brasileira de algodão pode bater R$ 41 bilhões, o maior da história. O recorde aparece em uma previsão divulgada pelo Ministério da Agricultura (Mapa) nesta segunda-feira, 15.
Além disso, o número corresponde a um crescimento de 55% sobre o valor da produção de algodão de 2021. Mato Grosso aparece com o melhor resultado entre os Estados: R$ 30 bilhões. A série histórica do Mapa teve início em 1989.
De 2021 para 2022, a área plantada de algodão no Brasil cresceu quase 17%, de acordo com os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para a safra atual, o órgão estima a safra próxima de 7 milhões de toneladas, somando a pluma e o caroço.
“O algodão é tão bom que ele está até no dinheiro, nas cédulas”, disse Júlio Cézar Busato, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Ele contou, em entrevista a Oeste, que os subprodutos fornecidos não são poucos. Além dos tecidos e dos pacotes vendidos em farmácias, a lista inclui insumos para a indústria de cosméticos, fabricação de ração animal e até mesmo o óleo usado pelo McDonald’s para fritar as batatas.
Busato também comentou que 85% de todo algodão brasileiro é certificado. A Abrapa possui um sistema de informação que permite rastrear a produção desde o plantio até o produto final disponível no varejo.
“Ele contou, em entrevista a Oeste, que os ‘subprodutos’ fornecidos não são poucos.” (Aspas simples, por minha conta)
Aprendi na reportagem do grande Evaristo de Miranda na edição da semana passada, que as partes aproveitadas de qualquer matéria prima são COPRODUTOS.
Gostaria de lembrar que o algodão é a principal matéria-prima para a produção da nitrocelulose, também conhecida como “algodão explosivo”, que é utilizada para a produção de obuses, mísseis, minas terrestres e outros artefatos de guerra convencional. Alguém da Revista Oeste verificou quem está comprando todo esse algodão produzido pelk Brasil?
O Lula quer atrapalhar justamente o que dá certo no Brasil, o agronegócio, se voltar ao poder!