Em 2024, as vendas na Páscoa caíram por volta de 5%, em comparação a 2024. É o que mostra o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) divulgado na segunda-feira 1º.
Para verificar o movimento durante a Páscoa, a Cielo comparou as vendas na semana da Sexta-Feira Santa.
O encarecimento de produtos tradicionais é um dos fatores que contribuíram para o resultado da retração. A Fundação Getulio Vargas (FGV) estima que o preço médio dos itens típicos nas celebrações desta época subiu 9,3%, ao se comparar fevereiro de 2024 com março de 2023.
“Dentro do espectro de produtos que compõem a cesta de Páscoa, a batata-inglesa e o azeite sobressaíram, com aumentos expressivos de 32% e 40%, respectivamente.”, informa a FGV.
Além disso, o período do mês em que ocorreram as celebrações pode ter contribuído para o mau resultado em 2024, conforme explica Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo. “No ano passado, a Páscoa caiu no início do mês, período em que o comércio está mais aquecido por causa dos depósitos dos salários”, diz.
Em meio aos preços mais altos e ao dinheiro mais curto, algumas lojas promoveram o parcelamento em até dez vezes de produtos como bacalhau, azeite, espumantes e ovos de chocolate. As chocolateiras, aliás, foram um dos poucos segmentos que não registraram queda, fechando em alta de 3,8%.
Vendas na Páscoa em todo o Brasil
O ICVA mostrou que as vendas da Páscoa caíram em todas as regiões do Brasil. O pior resultado se deu no Centro-Oeste (-8,5%). Na sequência aparecem Sul (-5,9%), Sudeste (-5,5%), Norte (-3,9%) e Nordeste (-3,5%).
Sobre o ICVA
O indicador acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo. A lista inclui pequenas e grandes empresas.
Ismo mostra mais ainda que o Brasileiro depende do salário do dia 5 ara comprar, e não tem nenhuma reserva…