OAB do Distrito Federal voltou atrás após pedido da OAB do Mato Grosso; ex-juíza teve o mandato de senadora cassado pelo TSE
A seccional do Distrito Federal da ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) decidiu suspender um pedido de inscrição no órgão feito pela juíza aposentada e ex-senadora Selma Arruda (Podemos-MT).
Conhecida como juíza Selma e eleita pelo PSL, a senadora teve o seu mandato cassado em dezembro de 2019 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder econômico e caixa dois. A decisão foi reconhecida pela Mesa Diretora do Senado no dia 15 do último mês.
A decisão de suspender aconteceu após a seccional da OAB do Mato Grosso ter informado a de Brasília sobre a cassação de Selma. Diante disso, a OAB-DF voltou atrás da decisão que garantia a ex-juíza o direito de exercer a advocacia, informa o site Congresso em Foco.
Em 15 de fevereiro de 2017, quando ainda era juíza, Selma Arruda ordenou a prisão de Francisco Faiad, que já havia exercido a presidência da OAB no Estado do Mato Grosso. Na época, o Conselho Federal da OAB repudiou a prisão.
Essa OAB é uma Instituição que tornou-se meramente partidária, pelega do não menos – nos tempos atuais – deletério STF, e que deslustra a advocacia. Como pode alguém tão escancarada e raivosamente parcial ser alçado à sua Presidência? O exercício da advocacia também foi negado ao Joaquim Barbosa, quem não lembra?
Só no Brasil. País de terceira classe.
Evidente uma atuação pra perseguir e prejudicar a juíza Selma, tanto no Congresso, quanto na OAB. A OAB, nos dias atuais, com o “Santa Cruz” virou um partido político esquerdista, que envergonha a advocacia brasileira.