Por J. R. Guzzo
Artigo publicado na Gazeta do Povo em 20/7/2020
Está sendo executada no mundo desenvolvido, já há alguns anos, uma fraude maciça contra o Brasil; a cada dia ela fica mais agressiva, articulada e ambiciosa. Seu objetivo tem sido perfeitamente claro desde o início. Trata-se de enganar a opinião pública da Europa, dos Estados Unidos e do Japão — mais suas redondezas do ponto de vista econômico — com uma campanha de propaganda sobre a “destruição”, o “desmatamento” e as “queimadas” da Amazônia. Isso estaria, segundo os seus financiadores e ideólogos, pondo em risco a capacidade de respirar do mundo, por reduzir o oxigênio que supostamente a floresta brasileira fornece para o resto do planeta. É uma alucinação. Mas os efeitos desse esforço para convencer o mundo de que o Brasil é um país de renegados, que estaria disposto a acabar com a humanidade por causa de interesses econômicos da sua agricultura e pecuária, nunca foram tão bem-sucedidos como estão sendo hoje.
O que acontece, na realidade, é exatamente o contrário. O Brasil é o país que mais preserva a sua vegetação nativa. Seu agronegócio não tem a menor necessidade de destruir coisa nenhuma para prosperar — tanto que as safras batem recordes anuais sem aumentar a área cultivada. Em consequência direta da sua atenção à tecnologia, do manejo cada vez mais profissional do campo e do investimento de lucros, os produtores rurais brasileiros tornaram-se possivelmente os mais competitivos entre todas as nações produtoras de alimentos. O resultado é que o Brasil se tornou nos últimos 30 anos, de 1990 para cá, a primeira potência agrícola do mundo — ou uma das duas ou três maiores, segundo o critério de avaliação que se faça. A colocação exata não muda nada. O fato é que nenhum país na história saiu do zero para o topo, num período tão curto, sem causar os piores incômodos a quem perdeu espaço — e, pior ainda, está com a perspectiva clara de que vai continuar perdendo.
Sua arma principal, hoje, é a mentira bem planejada, e o seu público são os milhões de almas bem intencionadas que se angustiam com a conservação da natureza mas não têm o mínimo da disciplina necessária para se informar, de maneira efetivamente séria, sobre o que realmente está acontecendo com a Amazônia e com o Brasil. Essa gente não está apenas no Primeiro Mundo; também está, em grande número, dentro do próprio Brasil. Todos eles querem acreditar que “a floresta está em chamas”. Vão continuar acreditando porque é isso o que ouvem o tempo todo dos movimentos interessados em dinamitar a produção brasileira de alimentos, que tanto transtorno está causando para os donos tradicionais do pedaço. A voz do Brasil, ao mesmo tempo, se perde no meio da gritaria “mundialista”.
Nada poderia comprovar com tanta clareza essa trapaça, no momento, como as últimas fotos dos satélites da Nasa que registram os incêndios ativos no mundo inteiro no decorrer das últimas 24 horas. Trata-se da mais competente e indiscutível fonte de informação a respeito do assunto, fruto da ciência, e não da opinião, que o mundo tem hoje. No mapa do dia 18 de julho, emitido pelo Fire Information for Resource Management System (Firms) do Earth System Data (ESDIS) da Nasa — e reproduzido pelo site de Oeste em 20/7/20 — aparece uma densa e vasta concentração de incêndios na Bacia do Congo e em Madagascar, na África. É, disparado, o maior foco de destruição de florestas do mundo. Nas mesmas fotos, o Brasil registra um pequeno clarão de fogo na altura do Piauí e Maranhão. Na Amazônia, nada — zero.
Justo no momento em que as provas tecnológicas, científicas e verificáveis objetivamente mostram essa realidade, sete grandes empresas europeias de investimento decidiram anunciar um boicote ao agronegócio e aos títulos internacionais do Brasil. Querem “progressos” no “combate ao desmatamento”. Outras multinacionais trilionárias estão no mesmo coro. Já contam, claro, com o apoio comovido da esquerda-centro-liberal-civilizada-progressista-inclusiva no Brasil. Qual a novidade?
Quem são estas empresas européias de investimento e as multi nacionais que estão boicotando. Dê os nomes para iniciar uma ação de boicote
O Ministério da Agricultura tem todas as condições com informações e dados para reagir e desmentir esses embusteiros que não conseguem concorrer conosco e a nossa esquerdalha que quer destruir o país para voltar ao poder.
Gostaria de acompanhar seu posicionamento. Você se baseou em quais dados para obter essa informação?
Esse governo sempre deixou bem claro que considera a questão ambiental como algo secundário, o que explica o aumento no desmatamento ao logo dos últimos anos e o desmonte de órgãos ambientais. Então não acho pertinente culpar apenas os interesses internacionais pela influencia na opinião pública.
Ok! Sabemos que a floresta brasileira não esta queimando e que somos o país que mais preserva o meio ambiente, a “Amazônia”. Gostaria de saber quais os meios de comunicação que o governo brasileiro esta usando para combater essa campanha mundial contra nós!? Quanto de dinheiro esta sendo gasto para mostrar para o mundo que não somos destruidores da florestas amazônica, ao contrario que pregam, samos preservadores do nosso principal meio ambiente!? Os estrangeiros que estão aqui em nosso território para “provar” para o “mundo” que estamos destruindo a amazônia com o intuito de prejudicar as outras nações visando lucro financeiro na agriculta e pecuária… porque esses estrangeiros não são chamados para prestar depoimento ao congresso brasileiro a respeito de suas acusações!? Exite uma CPI da Amazônia para acabar com essa mentira?
Boa, Luciano! É duro perder uma discussão, pior ainda quando a razão está do nosso lado. É com informação correta, na hora certa, que se destrói os argumentos desses eco-picaretas. Por exemplo, o mundo todo sempre alardeou que a Amazônia é o pulmão verde do planeta, até que os cientistas esclareceram que não, pois florestas adultas não liberam mais oxigênio do que consomem… É claro que isso não justifica derrubar ou queimar, mas há que se discutir sobre verdades. Outro exemplo da narrativa errada: a lei que preserva 80% de cada propriedade na Amazônia foi descrita pela esquerda como “autorização do Bolsonaro aumenta em 20% desmatamento na Amazônia”
É óbvio que todos sabem que o Brasil tem o maior respeito pelo seu território e tudo aquilo contido nele, bem como é sabida e notória a briga do mercado internacional para nos segurar no primitivismo, já associados aos interesses dos grupos de esquerda e de humanas, i.e., dos artistas, historiadores, jornalistas, escritores, cientistas sociais, …, com a justificativa da manutenção da cultura arcaica dos povos da Amazônia por interesses espúrios financeiros – é como aquele pessoal só pudesse ser peça de Museu ou animais de um grande Jardim Zoológico!
Nos falta lógica, coerência, capacidade cognitiva, patriotismo, instrução, instrução de qualidade para o maior número de menores carentes, para que na frente, além de impedir que caiam na esparrela dos grupos de esquerda, dos grupos de “Cultura”, e da imprensa venal, possam contribuir para o melhor desenvolvimento possível de todos nós , brasileiros.